Postado às 07h03 | 14 Dez 2020
Agência portuguesa de notícias
Hoje não será uma segunda-feira comum. Nas primeiras horas deste dia 14 de dezembro de 2020, ocorrerá a maior e mais impressionante chuva de meteoros do ano – os Geminídeos. Poucas horas depois, a escuridão chegará com um raro eclipse total do sol.
“É também um dia em que veremos Joe Biden oficialmente confirmado como Presidente dos Estados Unidos”, disse Jay Pasachoff, Professor de Astronomia do Williams College, Massachusetts, que testemunhou 35 eclipses solares totais e 72 eclipses solares de todos os tipos, citado pela ‘Forbes’
“Talvez seja necessário um eclipse total do sol para tornar este cenário oficial”, reforçou.
Mas quando se aprofunda o estudo destas datas há outras particularidades que se evidencia: 14 de dezembro de 2020 é exatamente o marco do meio caminho entre dois “Grandes Eclipses Americanos”, eventos extremamente raros, segundo explica o especialista.
Apesar de serem apenas um conjunto de aspetos únicos em matérias que em nada influenciam a política e os seus decisores, o especialista não deixa de apontar que este dia de viragem oficial nos Estados Unidos, será feito de “um cometa aleatoriamente brilhante, uma trilha de destroços de um asteroide gigante e do ciclo de Saros”.
O especialista recorda ainda que Donald Trump tem uma história com eclipses solares. A 21 de agosto de 2017, durante o “Grande Eclipse Americano”, foi fotografado a olhar para um eclipse solar parcial de 81% sem óculos de segurança, arriscando-se a sofrer retinopatia solar. Mas a foto foi injusta já que há imagens do evento onde se vê o Presidente e a sua família a acompanhar o eclipse usando óculos próprios para o efeito (ainda que se seja veja Trump a espreitar fora do equipamento).
Já Joe Biden – que tem um planeta anão com o seu nome desde o tempo em que foi vice-presidente – verá o seu mandato presidencial encerrar com algo ainda melhor do que o “Grande Eclipse Americano” – um “ Grande Eclipse Norte-Americano”.
A 8 de abril de 2024, a sombra da Lua vai mover-se pelo México, Estados Unidos e Canadá, trazendo um máximo de 4 minutos e 28 segundos, no total, para o Texas, Oklahoma, Arkansas, Missouri, Illinois, Kentucky, Tennessee, Michigan, Indiana, Ohio, Pensilvânia, Nova York, Vermont, New Hampshire e Maine.
Quanto à mais poderosa chuva de meteoros do ano, um evento anual previsível, permitirá ver até 150 “estrelas cadentes” multicoloridas por hora, visíveis, a olho nu, sob um céu claro e escuro (ainda que numa melhor perspetiva no hemisfério norte).