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HISTÓRIA: "Sir Winston Churchill, o estadista"

Postado às 05h43 | 24 Jan 2024

Um primeiro-ministro popular. Winston Churchill é aplaudido por trabalhadores, durante uma visita a fábrica atingida por bomba alemã. Esta foi uma das muitas visitas que ele fez em toda a Grã-Bretanha, em plena guerra. As pesquisas de opinião pública mostravam que 78% dos entrevistados aprovavam Churchill como primeiro-ministro

Ney Lopes

Hoje, 24, faz 59 anos da morte de Winston Churchill, um dos maiores estadistas de todos os tempos.

Também escritor britânico, serviu como primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial e novamente de 1951 a 1955.

Churchill foi o primeiro cidadão honorário dos Estados Unidos.

O seu funeral em 1965 atraiu uma das maiores reuniões de estadistas mundiais.

A cidade de Natal ocupou espaço na agenda de Churchill, durante a Conferência de Casablanca, quando foi decidida a construção de uma base militar aliada em Parnamirim, cidade desmembrada da capital potiguar.

Após estudos no Departamento de Estado americano, a conclusão foi que esse era o ponto geográfico mais avançado das Américas, em relação a Europa e o Canal do Panamá.

No Marrocos, também estavam De Gaulle e Roosevelt. Stalin ausentou-se, alegando o agravamento do conflito em seu país.

Vejam-se alguns fatos curiosos da vida de Winston Churchill.

Ele era conhecido por fumar charutos.

Tanto que tinha um charuto cubano com o seu nome: "Churchill Charuto".

Durava cerca de 1-1,5 horas para fumar.

Tinha forte lado passional e aprofundava suas emoções pessoais.

Chorava com facilidade e era devoto de Shakespeare.

Não se importava de chorar em público, coisa que os britânicos não faziam.

Tinha afeição pelo conhaque

Certa vez, uma mulher o chamou de bêbado.

Ele respondeu: “Eu posso estar bêbado senhorita, mas pela manhã eu estarei sóbrio e você continuará sendo feia”

Os seus pais eram profundamente egoístas e praticamente o abandonaram aos cuidados alheios.

Isso o marcou muito, embora amasse o pai e a mãe.

Churchill não chegou a conhecer Hitler.

O alemão cancelou um encontro em Munique, em 1932, alegando que não estava barbeado

Churchill já foi prisioneiro de guerra.

Enquanto trabalhava como repórter viajando pela África do Sul, seu trem foi emboscado.

Atirando-se do trem escondido em uma vala foi descoberto por um soldado e se rendeu.

O soldado era Louis Botha, que se tornou o primeiro primeiro-ministro da União da África do Sul e trabalhou com Churchill mais tarde em sua carreira.

Além de ser um líder, era na verdade autor premiado.

Escreveu cerca de 20 livros durante sua vida sobre uma variedade de assuntos

Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1953 “por seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela oratória brilhante na defesa de valores humanos exaltados”

Quando estudante, Churchill teve um desempenho ruim em praticamente todas as matérias.

O seu plano de frequentar o Royal Military College sofreu um revés, quando ele foi reprovado duas vezes nos exames de admissão.

Finalmente, qualificou-se pela terceira vez, mas apenas para a classe de cavalaria, que tinha padrões inferiores aos da infantaria.

Ele não admirava Gandhi e era contra a autonomia da Índia.

Chegou a defender a morte do líder indiano, durante uma greve de fome.

A certa altura da vida, Churchill descobriu paixão pela arte.

Criou mais de 600 pinturas.

Era sua maneira de escapar das pressões da política e da guerra para expressar suas emoções de forma diferente.

Em julho de 1945, após a rendição da Alemanha, mas não o Japão, a Grã-Bretanha realizou as suas primeiras eleições gerais.

Para surpresa de muitos, o Partido Conservador de Churchill perdeu esmagadoramente.

Eles têm todo o direito de nos expulsar”, ele teria dito ao ouvir a notícia.

“Isso é democracia. É por isso que temos lutado".

Quando jovem, Churchill sofreu vários acidentes.

Certa vez rompeu um rim, enquanto se jogava de uma ponte, de brincadeira.

Mais tarde, ele quase se afogou em  lago suíço; caiu diversas vezes de cavalos; deslocou o ombro ao desembarcar de um navio na Índia; sofreu um acidente com o avião que usava para aprender a pilotar e foi atropelado por  carro, quando olhou para o lado errado, ao atravessar rua na Nova Zelândia.

Nenhum desses incidentes o deixou debilitado.

Ele viveu até os 90 anos antes de finalmente sucumbir a um derrame.

Em vida, foi estadista, de profundo lado humano!

(Texto publicado nos jornais AGORA RN (Natal) e JORNAL DE FATO (Mossoró).

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