Postado às 06h26 | 15 Abr 2024
Ney Lopes
Hoje, 15 de abril, vale forçar a memória da história e lembrar a morte do maior líder militar de todos os tempos: Caio Júlio César (100 a.C a 44 a.C).
Neste dia, no ano de 44 A.C., Júlio César foi assassinado, durante a reunião do Senado romano.
Construiu sua vida política aos poucos em Roma e andando a passos curtos.
Tornou-se poderoso e influente.
Assumiu diversos cargos, após prestar serviços militares.
Júlio César é considerado como o primeiro imperador de Roma, já que este representou a quebra do modelo republicano, tirando a centralização dos poderes na mão do Senado.
Atravessou o Rubicão com suas legiões, decidido a enfrentar Pompeu, seu adversário político.
Eliminado Pompeu, o caminho estava aberto para César assumir o comando de Roma, com plenos poderes.
O Senado concedeu-lhe a mais alta patente da magistratura extraordinária da República Romana.
Júlio César foi assassinado durante a reunião do Senado, em Roma.
Ele estava com 55 anos de idade, e gozava de grande popularidade entre suas legiões e o povo romano.
César modernizou a administração de Roma e fez reformas políticas e sociais como a extensão do direito de voto, concessão de terras aos legionários, novo calendário por exemplo, que lhe deram maior prestígio político.
César foi alertado por amigos que corria risco de vida, inclusive por sua esposa Calpúrnia, que tentou convencê-lo de não ir ao encontro dos senadores.
Mas ninguém conseguiu detê-lo. Ao chegar ao Senado, os conspiradores já estavam todos reunidos à sua espera.
Os senadores se aproximaram e um deles provocou César, agarrando-o pela toga.
Cerca de 60 homens participaram do assassinato.
César teria sido esfaqueado 23 vezes.
Seu corpo caiu aos pés da estátua de Pompeu, o antigo rival que ele havia derrotado poucos anos antes.
Não há, porém, consenso entre os historiadores de que Júlio César tenha sido um tirano.
Muitos de seus planos não foram concretizados, mas ele deu uma orientação completamente nova ao desenvolvimento do governo de Roma.
Considerando a obra deixada pelo próprio César — e também por seus biógrafos, Suetônio e Plutarco —, sabemos que, além de excelente militar, ele foi um ótimo líder.
As importantes batalhas que liderou levaram ao aumento do poder da já notável república romana, e foi em grande parte por sua influência que ela se transformaria em Império Romano
Os poderes de César incomodaram seus inimigos que passaram a buscar motivos para derrubá-lo do poder.
Seu relacionamento com Cleópatra, a rainha do Egito com quem tivera um filho, Cesário, era motivo de escândalo.
Historiador americano Michael Parenti, em seu livro O Assassinato de Júlio César, argumenta que a decisão de elimina Júlio César só mais um round na velha briga política do Senado Romano.
Afinal, César tomou medidas que desagradaram a antiga aristocracia, como a distribuição de terras para veteranos de guerra e a concessão de cidadania romana a povos das províncias do Império.
Ele ainda aumentou o número de membros do Senado de 600 para 900, incluindo até alguns moradores da Gália na conta, o que certamente ameaçava a supremacia dos nobres romanos.
Em conclusão: César fez mudanças políticas e sociais em Roma e pagou com a própria vida.
Mais um exemplo na história!