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Futebol na América do Sul começa a parar; Brasil ainda aguarda

Postado às 05h33 | 15 Mar 2020

Enquanto o futebol europeu está completamente paralisado, tendo em vista que o continente é o atual epicentro da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), na América do Sul o movimento de mudanças com relação ao futebol cresce, a partir do aumento de casos nos países. Libertadores e Eliminatórias foram os primeiros a terem jogos adiados.

Ontem, a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) decidiu suspender, por tempo indeterminado, todas as partidas de futebol, de todos os campeonatos e categorias que organiza. Trata-se de uma medida preventiva contra o novo coronavírus no país, que registrou seus primeiros casos nos últimos dias.

A decisão atende à resolução adotada pelo governo local a respeito da proibição da realização de eventos, sejam eles de quaisquer natureza.

"Reiteramos a todos os clubes, jogadores, técnicos e organizadores e envolvidos no futebol, assim como ao público em geral, a importância de atender às medidas gerais do Ministério da Saúde Pública para a prevenção do contágio", comunicou a AUF.

No Peru, Venezuela, Bolívia, Equador, Colômbia, Paraguai e Chile, jogos foram adiados em alguns países até por tempo indeterminado, até que se tenha maior controle da pandemia ou que se estabeleçam procedimentos que garantam a segurança dos torcedores.

Morosidade

Movimentação contrária ainda se estabelece justamente nas duas maiores forças do futebol sul-americano. Brasil e Argentina ainda engatinham em medidas que visem ao controle de coronavírus. No território brasileiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apenas proibiu jogos com torcida em partidas realizadas nas capitais de Rio de Janeiro e São Paulo. Em outros estados, como Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul, autoridades decidiram voluntariamente por jogos sem torcida.

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