Postado às 06h09 | 13 Mar 2021
Começa bem o governo Biden (USA).
Lição para a verdadeira “democracia, ou liberalismo social” foi a aprovação de um pacote de US$ 1,9 trilhão (R$ 11,02 trilhões, maior que o PIB brasileiro). A iniciativa não é apenas alcançar os efeitos da pandemia, mas o ponto de partida para mudanças sociais e econômicas, na redução da desigualdade social americana.
Revolução- Uma verdadeira revolução social pacífica. Mudança radical da política de Trump, que diminuía impostos dos bilionários, a pretexto de criar empregos, o que não aconteceu.
Milionários - A insensibilidade social de Trump chegou a tal ponto, que se formou nos Estados Unidos um grupo de cerca de 400 milionários, denominado “Riqueza responsável”.
No manifesto divulgado por esse grupo está escrito:
“O dinheiro nem sempre é tudo. Acreditamos firmemente que a forma de criar mais empregos de qualidade e fortalecer a economia não é reduzindo os impostos de quem tem mais, mas investindo no povo norte-americano .
“Somos ricos profundamente preocupados com nossa nação e nossa gente, e escrevemos com um único pedido: não reduzam nossos impostos”.
Consumo - A meta de Biden é focar no crescimento “de baixo para cima”, ao gerar novos negócios, empregos e circulação de renda. A ajuda reduzirá a taxa de pobreza de 12,3% para 8,3%, o que significa tirar 12 milhões de pessoas da miséria.
Saúde – Biden reativa o “Obamacare” (plano de saúde para os pobres, do governo Obama), que dá acesso a alternativas mais em conta para a população, que não consegue pagar os planos de saúde tradicionais.
Renda – Serão assegurados benefícios para desempregados, pagamentos de US$ 1.400 por pessoa e crédito fiscal para famílias. Essas políticas representam aumento de 20% na renda anual dos 25% de americanos mais pobres.
Exemplo – Verdadeiro exemplo para àqueles que consideram a redução das desigualdades desequilíbrio fiscal e desrespeito ao teto. É possível cuidar da pobreza, sem populismo, ou messianismo, acreditando no retorno do dinheiro orçamentário, através do aumento do consumo e impostos. Pobre gasta para viver; não especula na Bolsa!
De um lado e outro – Lula só percebeu a tragédia da pandemia, após a decisão de Fachin. Bolsonaro só despertou para o uso de máscara, após as críticas do petista.
Avaliação I– O delicado momento nacional leva a duas avaliações. Não é hora de falar em “impeachment”, tanto por não resolver a urgência do atendimento hospitalar e redução da transmissão, quanto pelo fato de que, o presidente transformado em vítima, todo o “centrão” lhe daria suporte.
Avaliação II - Os presidentes da Câmara e do Senado terão que ignorar as declarações do presidente contra “lockdown” e do tipo “chega de mimimi”, “casa da mãe” etc. Lira admitiu manifestar apoio incondicional, mas foi aconselhado a não fazê-lo.
Fidel Castro – Vídeo captou o neto de Fidel Castro, Sandro Castro, 29, conduzindo um Mercedes-Benz a grande velocidade, em Cuba. O fato causou polemica pela grave crise econômica do país.
Brinquedo – Ao desculpar-se, Sandro disse ser uma pessoa “simples”, mas as vezes “brica com brinquedos que tem em casa” (no caso o Mercedes).
Desconfinamento – Após vacinação, Israel e Reino Unido iniciam liberação gradual das medidas de combate a pandemia. Estratégia do lockdown, associada a campanhas bem-sucedidas de imunização, reduz o número de casos e de óbitos.
Teste em casa - A partir de hoje, 13, o governo de Portugal autorizou a realização em casa do teste de antígeno, sem supervisão médica. Trata-se de exame imunológico rápido, que avalia a proteína viral da Covid 19 no organismo. Essa permissão já existe na Áustria e Alemanha. Os testes estarão à venda em farmácias.
Las Vegas – A pandemia está esvaziando os centros de diversões de Las Vegas. Um dos maiores hotéis-cassinos da cidade - The Venetian Resort – foi vendido por 5.19 milhões de euros para ser instalado em Macau, região especial chinesa, separada de Hong Kong pelo delta do rio das Pérolas.
Transferência – O objetivo é transferir os cassinos, hotéis, resorts e shoppings e implantar nova Las Vegas asiática, em Macau.