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"Estratégias de Lula e Bolsonaro" - Ney Lopes hoje no jornal "Agora RN"

Postado às 04h30 | 04 Mai 2021

Fervem os bastidores da sucessão presidencial. A cada dia é mais possível que Lula cogite não disputar a Presidência.

Já Bolsonaro, ainda sem partido, trabalha dia e noite para formar coligação partidária de apoio.

Lula – O ex-presidente imaginaria repetir a estratégia peronista na Argentina, que elegeu Alberto Fernández, tendo a ex-presidente Cristina Kirchner como vice.

Avaliação - Lula e grupo próximo estariam conscientes do desgaste da Lava-Jato e a posição vulnerável, tendo em vista que as condenações foram anuladas, mas não significa absolvição.

Durante a campanha eleitoral, o prosseguimento das ações poderá causar danos e desgastes irreparáveis.

Planalto – Empenhado na sua rreeleição, o presidente Bolsonaro contaria na coligação que tenta montar, com o Patriotas, o Brasil 35 (novo nome do partido da mulher), o PTB de Roberto Jefferson, o PP de Ciro Nogueira e o PL, de Valdemar Costa Neto.

Desconfiança - Ciro Nogueira (PP) e Valdemar (PL) são vistos com desconfiança.

Há o precedente de que esses dois partidos afastaram-se do PT, na reta final da campanha presidencial.

Jefferson goza de mais confiança presidencial.

MDB – A maior dúvida do bolsonarismo é o apoio do MDB, embora sejam do partido os dois líderes do seu governo, no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PE), e o no Congresso, Eduardo Gomes (TO).

Esquecer – Bom lembra,r que o presidente do MDB, Baleia Rossi, foi desprezado na sucessão da Mesa da Câmara.

O ditado popular diz, que “fingir” esquecer é a melhor forma de não esquecer nada.

“SOS” para a saúde brasileira

Mais grave do que criticar a China foi o ministro Paulo Guedes afirmar, que o atual SUS está quebrado.

Ele mandou recado aos empresários, de que o futuro da saúde passará às mãos dos particulares.

Pobres – Como ficarão os milhões de pobres, que não têm plano de saúde, nem podem pagar hospital privado?

Culpa – O inacreditável é que o “tzar” atribuiu culpa pela falência do SUS, ao fato das pessoas pretenderem viver demais.

Parasitas –A declaração dá a entender, que a maior preocupação com a pandemia é o problema econômico.

Portanto, não importariam as mortes de idosos e doentes, já que eles não integram a força de trabalho.

Seriam parasitas, que consomem, não produzem e oneram o governo.

Só ouvindo, para crer!

Olho aberto

Ceará – O governo do Ceará criou secretaria executiva para o pós-pandemia. Será ocupada por executivo, com experiência na gestão pública e privada.

Excelente ideia.

Revolução – A lucidez do presidente Biden coloca o capitalismo ortodoxo de cabeça para baixo, sem jamais negar as liberdades econômicas.

Ele garantiu que não aumentará impostos para classe média.

Alertou, entretanto, não ser justo, que 55 das maiores empresas dos EUA não pagaram impostos em 2020.

Reformas – “Zero” as chances de aprovação de reformas administrativas e tributária.

Em relação a última, haveria sinalização de “boa vontade”, apenas na unificação PIS/COFINS.

A CPI e a pandemia ocupam o debate político.

PT procura – Entre as pré-condições que Lula deseja para disputar em 2022, seriam candidato a vice com o perfil de José Alencar; um coordenador com transito na área econômica para obter recursos e apoios na área evangélica.

Vacina – A Pfizer admite outra dose de reforço, nove meses depois e provavelmente a cada ano, ou ano e meio.

Trabalhar na cama – A nova moda nos Estados Unidos é trabalhar no quarto de dormir.

Churchill ditava às datilógrafas, enquanto tomava café da manhã na cama.

Marcel Proust escreveu algumas de suas obras, na própria cama.

 

 

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