Postado às 04h53 | 30 Nov 2020
BBC BRASIL
Brasileiros de 18 capitais do país decidiram quem serão os prefeitos dos municípios a partir de 1º de janeiro de 2021.
Neste domingo, o primeiro a ser anunciado vencedor foi Edmilson Rodrigues, do Psol, que venceu em Belém com 51% dos votos.
Nesta página, a BBC News Brasil conta um pouco da história de cada um dos novos eleitos neste domingo.
Aracaju (SE): Edvaldo Nogueira (PDT)
Com 57% dos votos, Edvaldo Nogueira (PDT) é eleito prefeito de Aracaju.
Médico, ele já é o atual prefeito do município. Anteriormente ele também já tinha ocupado a cadeira de prefeito e vice-prefeito.
Depois de mais de 30 anos no PCdoB, ele se filiou ao PDT no início deste ano.
Belém (PA): Edmilson Rodrigues (Psol)
O arquiteto e professor Edmilson Rodrigues, de 63 anos, exerceu a docência de 1979 até 1984. Iniciou sua carreira política em 1986, como deputado estadual, sendo reeleito para o posto em 1990.
Foi eleito prefeito de Belém em 1996 pelo PT e reeleito em 2000. Deixou o Partido dos Trabalhadores em 2005, rumo ao Psol, fundado em setembro daquele ano.
Em 2006, concorreu sem sucesso ao cargo de governador, e elegeu-se novamente deputado estadual em 2010 e federal em 2014, tendo sido reeleito ao cargo em 2018.
Boa Vista (Roraima): Arthur Henrique (MDB)
Com 85,41% dos votos, Arthur Henrique (MDB) é eleito prefeito de Boa Vista.
Ele já era vice-prefeito do município. Durante a campanha, a então prefeita Edileusa Loz (MDB) morreu de covid-19, aos 57 anos.
Cuiabá (MT): Emanuel Pinheiro (MDB)
Com 51% dos votos, Emanuel Pinheiro (MDB) é eleito prefeito de Cuiabá.
Ele, que já foi vereador e deputado estadual, ficou em segundo lugar no primeiro turno e conseguiu a virada neste domingo.
Fortaleza (CE): José Sarto (PDT)
Em seu sétimo mandato consecutivo como deputado estadual, José Sarto (PDT) é eleito prefeito de Fortaleza com 51,69% dos votos.
Formado em medicina, ele iniciou a vida política como verador em 1988, foi líder do governo Cid Gomes e estava em seu sétimo mandato consecutivo como deputado estadual.
Goiânia (GO): Maguito Vilela (MDB)
Com 52,52% dos votos, Maguito Vilela (MDB) é eleito prefeito de Goiânia.
Desde 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições municipais, Maguito está inconsciente, sendo tratado contra covid-19 em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Aos 71 anos, o emedebista testou positivo para covid em 20 de outubro, quando apresentava sintomas leves.
João Pessoa (PB): Cícero Lucena (PP)
Cícero Lucena (PP) foi eleito prefeito de João pessoa, capital da Paraíba, com 53,16% dos votos.
Com ensino superior incompleto em engenharia civil, Lucena já foi prefeito, governador e senador pelo Estado da Paraíba.
Manaus (AM): David Almeida (Avante)
Com 51,24% dos votos, David Alveida (Avante) é eleito prefeito de Manaus.
Ele já foi governador interino, deputado estadual por três mandatos e presidente da Assembleia Legislativa. Formado em direito, ele também é presidente do Avante-AM.
Maceió (AL): João Henrique Caldas (PSB)
Com 58,65% dos votos. João Henrique Caldas (PSB) é eleito prefeito de Maceió.
Especialista em direito digital e compliance, ele foi o deputado federal mais votado nas eleições em 2014 e, nas eleições de 2018, foi o que recebeu, proporcionalmente, o maior número de votos do país.
Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB)
O advogado Sebastião Melo (MDB) foi eleito prefeito de Porto Alegre, com 54,58% dos votos.
Nascido no interior de Goiás, ele iniciou a carreira política em Porto Alegre como vereador em 2000. Se tornou vice-prefeito em 2013 e tomou posso como deputado estadual em janeiro de 2019.
Porto Velho (RO): Hildon Chaves (PSDB)
Com 54,60% dos votos, Hildon Chaves é eleito prefeito de Porto Velho.
Empresário e advogado, ele já foi promotor de Justiça e foi eleito prefeito pela primeira vez.
Recife (PE): João Campos (PSB)
O engenheiro João Campos (PSB) foi eleito prefeito de Recife, com 56,21% dos votos. Filho de Eduardo Campos, que também governou o Estado e morreu num acidente de avião quando fazia campanha presidencial em 2014.
Em 2018, Campos, foi o deputado federal mais votado do Estado de Recife.
Rio Branco (AC): Tião Bocalom (PP)
Com 62,82% dos votos, Tião Bocalom (PP) é eleito prefeito de Rio Branco.
Bocalom iniciou sua carreira política como vereador. Depois se tornou o primeiro prefeito sa cidade de Acrelândia, em 1993. Posteriormente, foi eleito prefeito do município outras duas vezes e saiu do cargo em 2006 para concorrer ao governo.
Rio de Janeiro (RJ): Eduardo Paes (DEM)
Formado em direito, Eduardo Paes (DEM) é eleito prefeito do Rio de Janeiro, com 64,41% dos votos.
Paes já foi subprefeito, vereador e deputado federal, além de exercer o cargo de prefeito do Rio por dois mandatos.
São Luís (MA): Eduardo Braide (Podemos)
O advogado Eduardo Braide (Podemos) foi eleito prefeito de São Luís do Maranhão, com 55,87% dos votos.
A carreira política de Braide começou em 2010, quando ele foi eleito deputado estadual. Em 2018, foi eleito deputado federal e vai deixar o cargo para assumir a prefeitura.
São Paulo (SP): Bruno Covas (PSDB):
O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) foi reeleito com 59,77% dos votos.
Formado em economia e direito, Covas foi eleito deputado estadual em 2011.
Neto do ex-governador paulista Mário Covas, ele era vice do então governador paulista, João Doria, quando assumiu o cargo de prefeito em 2018.
Teresina (PI): Dr. Pessoa (MDB)
Com 62% dos votos, Dr. Pessoa é eleito prefeito de Teresina.
Professor universitário, ele já foi vereador por três mandatos consecutivos e deputado estadual.
Vitória (ES): Delegado Pazolini (Republicanos)
O delegado e deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos), de 38 anos, foi eleito prefeito de Vitória, com 58% dos votos. Formado em Direito, Pazolini tem pós-graduação em gestão de Segurança Pública.
Ex-auditor de controle externo do Tribunal de Contas do Espírito Santo, Pazolini é delegado da Polícia Civil e foi titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Em 2018, ele foi eleito para seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa do Estado.
*Macapá
As eleições na capital do Amapá foram adiadas por causa do apagão de energia elétrica. O primeiro turno vai ocorrer no dia 6 de dezembro.