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Olímpiadas & Política & Economia

Postado às 06h23 | 29 Jul 2021

Em realização no Japão, os jogos Olímpicos têm histórias pitorescas e até trágicas. A mitologia grega registra, que o herói Hércules criou as Olimpíadas por volta de 2.500 a.C., na Grécia antiga, para homenagear o pai dele, Zeus. Os primeiros registros históricos são de 776 a.C.

Visita – Tive a oportunidade de conhecer a cidade de Olímpia, na Grécia, onde é acendida a Tocha Olímpica, que sai em romaria pelo mundo, até o início dos Jogos Olímpicos. O milenar estádio de Olímpia é a principal atração. No local, por 2500 anos somente homens participavam das disputas.

Nero- Um participante constante dos torneios no estádio era o polêmico imperador romano Nero, que colocou fogo em Roma.

Tragédia I – Dois episódios trágicos marcaram as Olímpiadas. Em 1972, em Munique, o grupo palestino setembro Negro promoveu ato terrorista contra a delegação de Israel. Terminou no massacre de onze atletas judeus.

Tragédia II – Em 1996, em Atlanta, Estados Unidos, ocorreu ataque do cidadão americano Eric Robert Rudolph, motivado por convicções pessoais sectárias a respeito do aborto e homossexualidade. Ele jogou bomba no estádio. Duas pessoas morreram e mais de cem feridas.

Brasil- O primeiro brasileiro a ganhar uma medalha de ouro em Olimpíadas, na prova de tiro, foi Guilherme Paraense, em 1920, na Antuérpia (Bélgica).

Medalhas- Os cinco países com mais medalhas acumuladas: Estados Unidos com 2.523, o maior número. Seguem: Rússia 1.010; Reino Unido 853; França 721 e China 546.

Ouro de Ítalo- O Brasil é o 29° colocado, com 130 medalhas. A última foi a conquista do potiguar Ítalo Ferreira, que saiu da praia de Baía Formosa no RN e subiu ao pódio na praia de Tsurigasaki,, sede das competições de surfe nas Olimpíadas.

A conquista será comemorada neste final de semana, com a chegada em sua terra natal do único detentor brasileiro de medalha de Ouro, até agora, em Tóquio.

Olho aberto

Brasil & RN - A política brasileirea (terceira via) e a o do RN (eleições majoritárias de governador e senador) esperam por algo que não está ainda anunciado, nem coletado nas pesquisas.

Podem ser nomes já conhecidos e aprovados no passado, ou novos que despontem com credibilidade.

O que não cola são "arranjos", verdadeiros presentes de grego, salvo pequenas exceções.

A verdade é que os divulgados até agora, por preferencias da mídia, não empolgam e se percebe que a grande maioria do eleitorado aguarda opções diferentes.

Será?

Nova e velha política – O deputado Otoni de Paula, bolsonarista da gema, é a prova da conversão da nova política em velha política. Antes, chamava o Centrão de “merda”. Defendia a demissão do general Ramos da Casa Civil, acusando-o de se aproximar do Centrão.

Mudança – Agora, o parlamentar diz que o presidente “faz política de verdade”. Mudou.

Medo - No “acerto” de Bolsonaro com Ciro Nogueira está a missão dele fechar todas as brechas para uma terceira via em 2022. Ultimamente o Planalto teme que essa alternativa atropele o presidente.

Habilidade de Kassab – Em silencio, o presidente nacional do PSD Gilberto Kassab demonstra competência política e já avançou muito mais do que se pensa em relação a “terceira via”. O seu partido tem candidatos de peso em MG (prefeito Alexandre Kalil), no Rio de Janeiro (prefeito Eduardo Paes) e em SP provavelmente Geraldo Alkmin, ex-governador.

Lula – O ex-presidente Lula pretende iniciar um giro pelo Nordeste, no dia 8 de agosto. A prioridade é participar de programas de rádios no interior do país. É o início da pré-campanha.

Zé Dirceu & Centro – José Dirceu, líder histórico do PT, tem atuado nos bastidores. De bom diálogo, aconselha os dirigentes buscarem apoio fora da esquerda, tais como, partidos de centro, adversários como o PSDB, o movimento estudantil e entidades como a CNBB e a OAB. Dirceu defende que a esquerda não vai resolver as coisas sozinha.

Contra o “impeachment” – Aumenta a adesão da centro-esquerda e direita ao impeachment de Bolsonaro. Ao contrário, cresce a resistência de Lula e partidos de esquerda, que desejam mantê-lo no poder para radicalizar a campanha de 2022. Percebe-se o fenômeno da “unidade dos contrários”.

4 bilhões – Bolsonaro já aceita liberar 4 bi para o Fundão Eleitoral. Mesmo assim é dinheiro demais.

Risco para a economia - Dívidas das famílias chegam a 58,5% da renda, segundo o Banco Central, ao mesmo tempo em que inflação sobe e desemprego se mantém em alta. Como consequência, economia pode crescer apenas 1,8% no ano que vem, diz especialista

Protesto- Poder conferido a Ciro Nogueira n a chefia da Casa Civil provoca críticas e divisão na base bolsonarista

Afastamento - Bolsonaro é cobrado por aliados para fazer última mudança e tirar Ricardo Barros da liderança do governo

Fogueira - Ministros e líderes que apoiam Bolsonaro queriam afastar 'incendiário' Onyx do presidente. Em vez de acalmar o presidente, ele sempre coloca lenha na fogueira.

 

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