Notícias

Ciência: Inteligência artificial : « papagaio treinado »"

Postado às 15h32 | 23 Abr 2024

Ney Lopes

O mundo parece estar de cabeça para baixo.

Fala-se sobre a crescente convergência entre os organismos humanos e máquinas nas próximas décadas. 

Elon Musk, por exemplo, manifestou o desejo de fusão dos seres humanos com a inteligência artificial (IA) para “alcançar uma simbiose (associação de seres de espécies diferentes) entre as duas inteligências”.

Ele prevê que a IA ultrapassará a inteligência humana.

No final do século XX, surgiu o transumanismo, que é a busca do bem-estar humano, através da ciência e tecnologia.

Esse movimento remonta ao início do século XX.

Ganhou força nas últimas décadas, impulsionado pelos rápidos avanços em áreas como genética, inteligência artificial e biotecnologia.

O Parlamento Europeu aprovou recentemente um conjunto de medidas para regulamentar o uso de inteligência artificial nos países da União Europeia (UE).

Essa decisão é importante e histórica por uma série de razões e o Brasil precisa olhar com muita atenção para esse marco regulatório.

A legislação europeia será a bussola, fixando parâmetros importantes para questões como definição de IA, aplicação das novas normas e categorias de risco, incluindo requisitos mínimos considerados de alto risco, além de erradicar a manipulação de comportamentos humanos, que possam causar riscos ao próprio usuário ou a outras pessoas.

Há que ser ponderado o fato de que a aprovação de uma lei sobre inteligência artificial gera debates.

De um lado, impõe-se que um marco regulatório guie tanto o mercado quanto o Judiciário, com relação ao uso de IA, seus limites e implicações.

Por outro lado, surge a dúvida se a regulação restrita e com sanções fortes, venha a frear o desenvolvimento da tecnologia.

Discute-se no Brasil, qual seria a responsabilidade civil (indenização) dos provedores de sistemas de IA, que causem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo.

A tendência é que, dependendo do tipo de IA, a responsabilidade do provedor seja objetiva, ou subjetiva.

Considera-se objetiva, quando causar prejuízos causados a terceiros independentemente da existência de culpa.

E subjetiva, se necessário comprovar que houve culpa (omissão por imprudência, imperícia, negligência) ou dolo (intenção) do agente.

A questão do emprego é outro desafio.

Quando o primeiro-ministro britânico perguntou a Elon Musk, o que ele pensava sobre a inteligência artificial, a resposta foi apocalíptica.

“Chegará um ponto em que nenhum emprego será necessário. IA será capaz de fazer tudo”.

Em verdade, a AI não está destinada a substituir empregos, mas sim a complementar e aumentar a eficiência das profissões, beneficiando-se das suas capacidades para aprimorar seu trabalho.

A conclusão é que a IA tem limites. Jamais será idêntica a inteligência humana.

Será sempre como como um papagaio treinado e muito inteligente.

Crise superada no Planalto

Bolsonaro dá sinais, de que admite ser punido, quando na última manifestação declarou: “se algo ruim acontecer comigo, não desanimem”,

Lula, que certamente leu poucos livros na vida, aconselha ao seu ministro da fazenda Haddad deixar de ler livros e conversar no Congresso para evitar crises.  

O presidente dá sinais de cansaço.

Enfrenta uma pauta, na qual se destacam crises sucessivas, na Petrobras e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mostrando a desunião do governo.

O Chefe da Casa Civil, Rui Costa, assume certo protagonismo e se torna um dos principais interlocutores com a Câmara dos Deputados, tratando diretamente com Lira.

O ministro Padilha já negou crise institucional e diz que embate com presidente da Câmara está “absolutamente superado”.

Vamos ver!

 

 

r

Deixe sua Opinião