Postado às 05h44 | 02 Jun 2020
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido feito por partidos de oposição para que fosse apreendido o celular do presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de coletar provas da sua suposta interferência na autonomia da Polícia Federal (PF).
Apesar de a decisão ter sido favorável ao governo, o ministro aproveitou para dizer que, na hipótese contrária, Bolsonaro estaria sujeito a impeachment por crime de responsabilidade caso levasse adiante a ameaça de não cumprir a determinação judicial.
A decisão sobre o celular de Bolsonaro se estende também aos aparelhos do ex-ministro Sergio Moro, do vereador Carlos Bolsonaro, do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo e da deputada Carla Zambelli.