Postado às 09h33 | 01 Jun 2020
As luzes da Casa Branca, residência oficial do presidente dos Estados Unidos, foram apagadas neste domingo (31), como medida de segurança durante a sexta noite de uma série protestos contra violência policial e racismo no país.
O presidente Donald Trump e sua família foram levados na sexta-feira (29) a um abrigo subterrâneo geralmente usado durante ataques terroristas, de acordo com o jornal americano The New York Times.
Além da capital, Washington, pelo menos 40 cidades americanas decretaram toques de recolher, o que não impediu milhares de manifestantes de voltarem às ruas em meio à pandemia de coronavírus.
O presidente Donald Trump, que chamou os manifestantes de "bandidos", não vai federalizar nem assumir o controle da Guarda Nacional por enquanto, afirmou o conselheiro de segurança nacional, Robert O'Brien, no domingo.
No domingo, o presidente retuitou a mensagem de um radialista conservador que afirmava: "Isso não vai parar até que as pessoas boas estejam dispostas a usar força esmagadora contra os bandidos."
O ex-vice-presidente e virtual candidato presidencial democrata para as eleições de novembro, Joe Biden, anunciou que esteve presente no sábado (30) em uma manifestação contra o racismo que ocorreu em seu estado, Delaware.
Os pedidos para o fim da brutalidade policial contra negros se estenderam para outros países. Em Londres, centenas de pessoas ocuparam a praça Trafalgar no domingo entoando "sem justiça não há paz".
Uma multidão de manifestantes pediu que a justiça seja feita contra os policiais brancos, em ato na frente da embaixada americana em Berlim.
Também foram registrados protestos na Nova Zelândia, Austrália e Holanda.