Postado às 05h40 | 22 Mar 2021
Diante de quase 300 mil mortes, o futuro ministro da Saúde Marcelo Queiroga declarou que iria articular movimento de "união nacional" para superar a crise sanitária.
Completou: “vamos resolver na base do diálogo".
No dia seguinte, soou como “repreensão” a posição do presidente Bolsonaro, apostando no confronto federativo, ao ajuizar Ação no STF contra governos estaduais que decretaram “lockdown”, ameaçando outros e insinuando “medidas duras”.
Como dialogar, em tais circunstancias?
Economia – Para salvar a economia – que é preocupação de todos –, o presidente considera inconstitucional o “lockdown” temporário e alega constituir limitações ao direito de circulação das pessoas.
Direitos – Sabe-se, que nenhum direito fundamental é absoluto. No caso específico, o direito à saúde se sobrepõe ao direito de livre circulação. Ademais, essa medida restritiva está prevista na lei 13.979, sancionada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, em 2020.
Ameaças – A instabilidade aumenta, com ameaças do presidente de “medidas duras”, numa hora de tragédia nacional, que exige harmonia e paz social. Ainda bem que indagado pelo presidente do STF, ele desmentiu cogitar de “estado de sítio”.
Luz I – Numa visão otimista, surgem luzes no fim do túnel. O ex-presidente Temer sugeriu que Bolsonaro reconheça equívocos, defenda vacinação em massa e aceite políticas de isolamento social, adotando o mantra “ “unidos e vacinados”.
O comportamento presidencial seria interpretado, não como vacilação, mas atitude de estadista.
História- Vários chefes de estado agiram de forma semelhante. Não se trata de fraqueza, mas de humildade!
Luz II - Cogita-se a realização de reunião ampla em Brasília, na próxima quarta, com a participação dos presidentes da Câmara, do Senado, do STF, do STJ, do TCU e governadores. Com o Brasil no “fio da navalha”
Deus queira que essa reunião se realize e mais uma vez, Deus prove que é brasileiro.
Salto- Alemanha enfrenta a “terceira onda”. O número de novos casos disparou para 28.489 nas últimas 24 horas, o maior salto, desde janeiro deste ano.
Boa notícia - Os casos de infecção pelo coronavírus no mundo subiram cerca de 10%, enquanto o número de mortes segue em baixa, desde meados de janeiro, quando foi atingido pico de 95 mil óbitos semanais. Na última semana, registraram-se 60 mil mortes.
Reino Unido – O príncipe Harry falou com o pai e o irmão sobre a crise familiar. Uma amiga do casal, Gayle King, disse que há possibilidade de reconciliação.
Conselho - Difícil será a família real superar a tradição, herdada da máxima do político britânico Benjamin Disraeli, duas vezes primeiro-ministro, que aconselhou a dinastia dos Windsors: “Nunca te queixes, nunca te expliques”.