Postado às 05h47 | 31 Jul 2021
Existem semelhanças entre o vazio do quadro político-eleitoral do Brasil e do RN.
No país, a expectativa é o surgimento de um candidato (se for mais de um inviabiliza), que encarne a “terceira via”.
No estado, é o anuncio de nomes para a disputa do governo e do senado (majoritárias), já que as eleições proporcionais são distintas.
Pesquisas – A impressão é que não empolgam os nomes divulgados até agora, (salvo pequenas exceções), por preferencias da mídia, ou de grupos.
Percebe-se que a grande maioria do eleitorado aguarda opções diferentes, com notória credibilidade.
Poderão incluir-se entre as opções futuras aqueles já conhecidos e aprovados no passado, de vida ilibada, ou novos, que despontem com vocação e preparo para a vida pública.
Atípico – O momento eleitoral de 2022 será diferente dos anteriores.
O povo aguarda o discurso de transição da pós pandemia, sobretudo as medidas dos futuros governantes e legisladores, de caráter provisório e transitório.
Propostas - Há uma crise social, com aumento da pobreza e das desigualdades, que exige propostas concretas de solução o que elimina o “bla bla ba” eleitoral de sempre.
Colar colou – O instinto de sobrevivência do eleitor aguçado pelo caos da pandemia, forçará o “voto responsável”, que rejeita os “balões de ensaios” de candidatos do tipo “colar colou”, verdadeiros “presentes de grego”, sem experiência e sem espírito público.
Luz – O cenário político ainda é de indefinição. Mas, há tempo. Talvez a melhor lição venha de Confúcio, quando disse “até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão”.
Essa vela poderá afastar o medo e aproximar a esperança.
E quem sabe: surgirem opções confiáveis!
Acabou - Assunto encerrado essa história de fusão do DEM com PP e PSL. Nenhum dos três partidos quer abrir mão de administrar os milhões do fundo partidário.
General Ramos – O presidente declarou, que o general Ramos na Casa Civil desconhecia a forma de dialogar com os políticos.
Esse fato nasceu da forma como certa vez o general atendeu a ligação de um parlamentar influente.
Disse ele: “Para emendas, disque um; para cargos, disque dois; para outros pedidos, disque três. Fala, meu amigo! ”.
O tempo fechou e o interlocutor bateu o telefone.
Impeachment I – Para evitar o impeachment, em 5 outubro de 2015, Dilma fez uma reforma ministerial, cortou 8 dos 39 ministérios e ampliou o espaço do então PMDB, que ficou com sete ministérios importantes.
Em dezembro do mesmo ano, o peemedebista Eduardo Cunha, prestigiado no seu governo, abriu o processo de impeachment contra ela.
Impeachment II – Em seguida, Eliseu Padilha, seu ministro da Aviação Civil e o vice-presidente Michel Temer, ambos do PMDB, afastaram-se do governo.
O desfecho final da crise todos conhecem.
Impeachment III – Em 2021, Bolsonaro com a ida do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil, busca contornar também o pedido de impeachment. Sem dúvida, o novo auxiliar é experiente e sabe lidar com os contrários.
É até chamado de “anfíbio político”, aquele ser vivo que tem duas faces no ciclo de vida (a aquática e terrestre).
Impeachment IV – Por mais poderes que o presidente lhe conceda, o senador Ciro terá que ter a preocupação de não se sobressair mais do que Bolsonaro.
Quem assim agiu, deu-se mal.
Bolsonaro & Dilma – Qualquer semelhança entre as crises políticas de Dilma e Bolsonaro seria mera coincidência?
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