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Brasil dividido: 48% querem tirar Bolsonaro e 43% o preferem no cargo

Postado às 06h47 | 12 Jun 2020

Pesquisa DataPoder360 mostra que 48% dos brasileiros acham que Jair Bolsonaro deve deixar de ser presidente do Brasil. Outros 43% avaliam que o chefe do Executivo deve permanecer no cargo e 9% não souberam responder.

Além de perguntar sobre aprovação e desaprovação, o DataPoder360 perguntou ao entrevistado sobre a avaliação do trabalho do presidente.

Entre os que consideram o governo regular, ou seja, não têm opinião nem positiva nem negativa sobre o presidente, a maioria (57%) apoia a permanência de Bolsonaro. Só 30% gostariam que ele saísse.

Entre os que avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”, 84% acham que Bolsonaro deve deixar a Presidência e 7%, que deve permanecer.

Já no grupo que considera o governo “ótimo” ou “bom”, 91% apoiam a permanência de Bolsonaro.

Quando se considera o gênero dos entrevistados, 46% dos homens acham que Bolsonaro deve sair da Presidência. Entre mulheres, o percentual vai a 50%.

A rejeição ao trabalho de Jair Bolsonaro está agora 3 pontos percentuais acima do que foi na pesquisa de duas semanas atrás: passou de 44% para 47%. No período, surgiu 1 movimento chamado “somos 70%” argumentando que o presidente tem apenas cerca de 1/3 do eleitorado –e que os 70% que não o apoiam seriam contrários à administração federal.

O levantamento do DataPoder360 indica que essa tese do “Somos 70%” não tem aderência com o que opinam os brasileiros, uma vez que o presidente tem apoio para permanecer no cargo da maioria dos que consideram seu trabalho como regular.

A pesquisa foi realizada de 8 a 10 de junho de 2020 pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para telefones celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.

DataPoder360 mostra ainda que os que mais acham que Bolsonaro deve deixar o Planalto são os moradores da região Nordeste (60%) e as pessoas com ensino superior (60%).

Considerando a renda dos entrevistados, os que mais defendem a saída de Bolsonaro do governo são os que recebem de 2 a 5 salários mínimos (60%) e até 2 salários mínimos (55%).

A permanência de Bolsonaro como chefe do Executivo é mais defendida por moradores da região Centro-Oeste (63%) e pelos mais pobres (desempregados e sem renda fixa): 48% deles querem a continuidade do governo bolsonarista.(Poder 360)

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