Postado às 07h08 | 14 Out 2021
O presidente Jair Bolsonaro respondeu nesta 4ª feira (13.out.2021) ao arcebispo de Aparecida (SP), que disse que a “pátria amada não pode ser pátria armada”. O chefe do Executivo afirmou que respeita a opinião do bispo, mas que não conseguiu alterar a legislação que regula o uso de armas no país como queria.
“No dia 11, em Brasília, o bispo disse que ‘pátria amada não é pátria armada’. Respeito a opinião dele. Somente no dia seguinte, quando estive em Aparecida, que a imprensa falou que ele disse isso no dia 12”, disse Bolsonaro.
Segundo ele, “somente os marginais tinham arma de fogo” no Brasil. “Respeito a opinião de qualquer um aqui. Que seja contra ou a favor a arma de fogo. Mas o que acontecia no Brasil era que somente os marginais, os bandidos é que tinham arma de fogo. E, em nosso governo, não pude alterar lei como queria, mas alteramos decretos e portarias de modo que a arma de fogo passou a ser uma realidade entre nós”, acrescentou.
Ele afirmou ainda que a liberdade é “o bem maior de uma nação”. Disse: “Sem liberdade não há vida, mais importante que a própria vida é a liberdade, não podemos flertar com o socialismo e o comunismo. E os países que fizeram isso dificilmente voltam à democracia.”
As falas ocorreram em Miracatu, cidade na região do Vale do Ribeira, onde Bolsonaro participou de cerimônia de entrega de títulos de regularização de terras para produtores rurais.(Poder 360).