Postado às 05h41 | 30 Mai 2020
Mônica Bergamo
As redes bolsonaristas se mobilizaram para alterar o resultado da consulta pública do Senado que pergunta às pessoas se são contra ou a favor do projeto de lei que estabelece punições a empresas que administram redes sociais por fake news disseminadas em suas plataformas.
Se ele for aprovado, empresas como o Twitter e o Facebook não gozarão mais de imunidade pelo conteúdo publicado por terceiros —como notícias mentirosas ou mensagens de ódio.
Na noite de sexta (29), a situação era de empate: 127 mil se diziam a favor da proposta, e 129 mil, contra.
As empresas também se mobilizaram para tentar mudar o projeto. Elas dizem que ele vai contra o Marco Civil da Internet.
As iniciativa levaria as empresas a removerem todo tipo de conteúdo com medo da responsabilização —resultando, na prática, em censura.
Já os parlamentares acreditam que novas regras, com obrigações às empresas, inibiria a divulgação de mentiras em grande escala, como ocorre hoje.