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Biden amplia vantagem contra Trump para 15 pontos em nova pesquisa nacional

Postado às 04h22 | 16 Jul 2020

O ex-vice-presidente Joe Biden ampliou para 15 pontos a vantagem contra o presidente Donald Trump para as eleições desde ano, de acordo com a nova pesquisa nacional da Universidade Quinnipac.

A pesquisa também traz outras notícias ruins para o presidente a respeito da economia, a área mais importante para o plano de reeleição dele.

A maioria dos eleitores registrados (52%) disseram que irão apoiar Biden nas eleições gerais, contra 37% que pretendem votar em Trump, uma margem maior do que a pesquisa da Quinnipac em junho, quando 49% apoiavam Biden e 41% apoiavam Trump.

Uma outra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15), esta pela emissora NBC e pelo jornal The Wall Street Journal, também coloca Biden à frente de Trump por uma margem crescente.

A pesquisa coloca Biden com 51% contra 40% do republicano. Na pesquisa NBC/WSJ de junho, o democrata derrotava o atual presidente por 49% contra 42%.

Desempenho

O levantamento da Universidade Quinnipac também apresenta uma desaprovação a respeito do desempenho de Trump -- com uma notável reversão na economia, em que o desempenho do presidente passou a ser visto de forma negativa.

A economia era a única área em que Trump era aprovado na pesquisa da Quinnipac, mas agora só 44% aprovam, contra 53% que reprovam.

No entanto, a pesquisa NBC/WSJ não vê a mesma reversão. A maioria dos eleitores registrados (54%) aprovam como Trump está conduzindo a economia e 42% reprovam, estável em comparação com a pesquisa deles de fevereiro.

Um número consideravelmente menor apoia como Trump lida com questões raciais (33%) e coronavírus (37%), de acordo com a NBC e o WSJ.

No geral, a pesquisa descobriu que 36% dos eleitores registrados aprovam a maneira como Trump faz seu trabalho em uma perspectiva mais ampla, enquanto 60% desaprovam. Em junho, 42% aprovavam e 55% reprovavam.

A pesquisa também descobriu que Biden supera Trump quando eleitores são perguntados quem faria um trabalho melhor conduzindo a economia -- 50% disseram o democrata e 45% falaram o republicano. É o contrário de junho, quando 51% disseram que Trump seria melhor e 46% falaram Biden.

Biden também mantém vantagens sobre Trump a respeito de combater a desigualdade racial (32 pontos a mais), combater o coronavírus (24 pontos), cuidados de saúde (23 pontos) e lidar com uma crise (19 pontos a mais).

Maior parte dos eleitores registrados (61%) reprovam a forma como Trump lida com a reabertura das escolas, enquanto apenas 29% aprovam.  A aprovação do presidente nesse tópico está na mesma faixa entre os pais com filhos abaixo de 18 anos (30%). 

Reabertura

A pesquisa da Quinnipiac mostra uma maioria dos eleitores (62%) que acreditam que é inseguro enviar estudantes de ensino fundamental, ginásio e ensino médio no outono, enquanto 31% acreditam que seria seguro. Em maio, 40% acreditavam que seria seguro enviar os estudantes de volta para as escolas e 34% tinham essa posição quando se tratava das universidades.

O levantamento da universidade coloca que os pais estão um pouco mais favorável ao retorno das crianças à escola -- 37% entre todos os pais e 38% entre aqueles cujos filhos estudam nas escolas públicas.

A pesquisa NBC/WSJ mostra que 57% dos eleitores registrados prefeririam votar em um candidato a presidente ou ao congresso americano que estejam mais focado em controlar a disseminação do coronavírus, enquanto 25% prefeririam um postulante mais centrado em reabrir os negócios.

Uma pesquisa separada estadual também trouxe más notícias a Trump em um estado-chave para a eleição. O levantamento feito na Pennsylvania pela Monmouth University, também divulgado nesta quarta-feira, mostra Biden com uma vantagem significativa -- o democrata teria o apoio de 53% dos eleitores registrados, contra 40% de Trump.

A pesquisa da Quinnipac University foi realizada entre os dias 9 e 13 de julho com uma amostra nacional aleatória de 1.273 eleitores registrados. O levantamento tem uma margem de erro de 2,8 pontos, para mais ou para menos.

A pesquisa da NBC e do WSJ foi realizada entre os dias 9 e 12 de junho com uma amostra nacional de 900 eleitores registrados. O levantamento tem uma margem de erro de 3,27 pontos, para mais ou para menos.

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