Postado às 05h04 | 11 Mai 2021
Diante da avaliação de não ser possível amenizar a virulência dos “senadores independentes”, que fustigam na CPI, a ordem do governo é partir para o conflito e propagar denúncias em massa contra governadores e prefeitos a eles ligados.
Contra-ataque – Já teriam sido mobilizados PF, ABIN e órgãos de fiscalização federal nos estados.
O primeiro objetivo seria criminalizar governadores que usaram o dinheiro para combate à Covid, com aplicação em outros fins.
Jogo dos partidos – Enquanto isso, a montagem do “time titular”, que jogará na eleição de 2022 tem provocado “empurra-empurra” entre os partidos.
PT – Petistas admitem efeitos positivos na visita de Lula à Brasília.
Ele demonstrou com quem conversou, a intenção de abrir mão de candidaturas a governador (em 6 estados) e aliar-se até a adversários para formação de alianças nacionais anti-Bolsonaro.
Nomes – O apoio do PT nos estados significaria a indicação do “vice” de Lula, ou quem for o indicado.
O MDB teria Renan Calheiros, a depender de seu desempenho na CPI.
O PSB tenta atrair o governador Flávio Dino, do Maranhão, e indicá-lo.
Tensão no Planalto – Arqui-inimigos em Alagoas, o deputado Arthur Lira e o senador Renan Calheiros se encontraram recentemente em almoço na residência da senadora Kátia Abreu.
O fato causou nervosismo no Palácio do Planalto.
Terão falado em “impeachment”?
Contradição - Lula criticou duramente a recente operação policial, realizada no Jacarezinho, RJ.
Contraditória a posição por ele adotada, tendo em vista que em 3 de julho 2007, fez declaração oposta à Folha sobre operação da polícia no complexo do Alemão, RJ, que terminou com 19 pessoas mortes.
Rosas e pó de arroz - Na ocasião disse o ex-presidente: “tem gente que acha que é possível enfrentar a bandidagem com pétalas de rosa ou jogando pó-de-arroz.
A gente tem que enfrentá-los sabendo que muitas vezes eles estão mais preparados do que a polícia, com armas mais sofisticadas. ”
Aliança – O deputado Arthur Lira, continua no estilo tradicional.
Só pensa na sua reeleição para a presidência da Câmara em 2023.
Aliou-se ao ministro Paulo Guedes, com o objetivo de liberar emendas parlamentares cortadas.
Em contrapartida, dinheiro para os deputados gastarem e renovarem os seus mandatos.
Será a “nova política”?
Lira/Guedes – Para atender Lira, o “tzar” Guedes quer começar a reforma tributária, com a fusão de PIS-COFINS, na Contribuição sobre Bens e Serviços.
Etapas – O segundo passo seria a transformação do IPI em imposto seletivo, incidindo apenas sobre bens que geram externalidade negativa (como cigarro, bebida e automóveis movidos a combustíveis fósseis).
IR – As mudanças atingiriam o Imposto de Renda, com isenções para produtos financeiros como letras de crédito imobiliário e agrícola, redução do IR Pessoa Jurídica e taxação de dividendos.
Choque – Durou pouco a “união” entre Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
Os dois estão “afastados”.
Tudo começou, quando Lira exigiu do Presidente do senado mudanças no orçamento para aumentar o valor de emendas parlamentares.
Pacheco recusou.
Planalto – O senador Rodrigo Pacheco também está afastado do Planalto.
Os “fanáticos”, que cercam Bolsonaro, atribuem a ele a CPI, onde o governo é minoritário.
Absoluta inverdade.
A CPI decorreu de decisão do STF.
Tiradentes – Rodrigo Pacheco não se irrita.
O “último mineiro radical foi Tiradentes”.