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Banco Mundial confirma Weintraub como diretor executivo

Postado às 05h20 | 31 Jul 2020

O Banco Mundial confirmou na noite desta quinta-feira que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi eleito pelo grupo de países como Diretor Executivo no Conselho do Banco. Ele deve assumir o cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro, quando a posição será novamente aberta para a eleição

Weintraub precisava ser aprovado pelo grupo conhecido como constituency, que representa o Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

"O Banco Mundial confirma que o Sr. Abraham Weintraub foi eleito pelo grupo de países (conhecido como constituency) representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago para ser Diretor Executivo no Conselho do Banco. O Sr. Weintraub deve assumir seu cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando a posição será novamente aberta para eleição", diz o comunicado.

Em junho, quando anunciou a sua saída do Ministério da Educação ao lado do presidente, ele afirmou que não comentaria os motivos que o levaram a deixar o cargo e comunicou que iria assumir um cargo no Banco Mundial. Weintraub foi indicado pelo próprio governo.

A associação dos funcionários do Banco Mundial (Bird) enviou em junho uma carta ao comitê de ética da instituição contrária à nomeação do ex-ministro. A entidade representativa pediu que a indicação fosse suspensa até que acusações contra o economista brasileiro sejam analisadas pelo comitê.

No documento, a associação diz que "muitos funcionários estão profundamente perturbados" com algumas atitudes do ex-ministro, entre elas o tweet em que culpa a China pela pandemia do novo coronavírus. A carta também menciona o fato de Weintraub ter sugerido a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de ter feito pronunciamentos públicos contrários aos direitos de minorias e a promoção da equidade racial.

 

 

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