Notícias

Avianca Brasil pede falência na Justiça

Postado às 05h17 | 07 Jul 2020

Após um dos piores semestres da história do setor aéreo, mais uma grande empresa anunciou que não conseguiu manter-se em pé durante a crise do novo coronavírus. A Avianca Brasil, oficialmente chamada de Oceanair Linhas Aéreas, pediu falência à Justiça Brasileira.

Segundo informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, a empresa disse não ter mais condições de cumprir o plano de pagamento aos credores – uma dívida estimada em cerca de R$ 2,7 bilhões. Vale lembrar que a companhia já estava em recuperação judicial desde 2018 e vinha, desde 2019, tentando renegociar suas dívidas.

Com o avanço da pandemia pelo mundo, 2020 tornou-se um dos anos mais difíceis para as companhias aéreas e empresas de turismo no geral. Uma pesquisa da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês) calcula perdas de até US$ 113 bilhões este ano com epidemia, com grandes aéreas encolhendo até 30% em valor de mercado na Europa e nos EUA.

m maio de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia suspendido os voos da companhia em território nacional, alegando temer falta de capacidade da empresa para realizar suas operações com segurança.

Também em 2019, no mês de novembro, o escritório de administração judicial Alvarez & Marçal, responsável por acompanhar e mediar o plano de recuperação da Avianca Brasil, recomendou que a companhia decretasse a falência, alegando que não vislumbrava condições para a retomada da empresa.

“Os rumos tomados pela recuperanda [Avianca] parecem tornar inviável a manutenção da recuperação judicial, em face do completo esvaziamento da atividade empresarial”, disse a empresa em nota à época dos fatos.

InfoMoney entrou em contato com a assessoria de imprensa da Avianca Brasil para confirmar a veracidade dos fatos acerca da falência da companhia aérea. Segundo nota da companhia, a Avianca Brasil (Oceanair) é uma empresa independente da Avianca Holdings (AVH) e não está relacionada à AVH e suas subsidiárias.

Deixe sua Opinião