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Análise: "Turismo na lua e em marte"

Postado às 08h52 | 31 Mai 2020

Ney Lopes

Em meio a pandemia do coronavírus, ontem foi dia histórico. Dois astronautas americanos decolaram rumo a “Estação Espacial Intrernacional ”, laboratório na órbita da terra, desde 2001. É a primeira vez, em nove anos, que os Estados Unidos não fazem lançamento do Cazaquistão e pagavam quantia milionária aos russos.  

Obama permitiu que a iniciativa privada tivesse permissão para fabricar foguetes de lançamentos, com humanos. Pioneiramente, o foguete “Falcon 9” já está em órbita. Foi fabricado pela empresa “Space X”, do bilionário Elon Musk, que tem como objetivo consolidar o turismo de pessoas, à lua e marte.

O objetivo da atual viagem é monitorar o sistema de acoplamento automático da nave “Dragon”, veículo espacial projetado para pouso suave. Os astronautas deverão permanecer na “Estação”, até agosto. A previsão é a realização, em 2024, do primeiro voo de astronautas à Lua, o que significará 55 anos, após Armstrong ter pisado no planeta pela primeira vez. Musk quer estimular o turismo privado ao espaço. Já tem até o preço da aventura: cada passagem custará R$ 256,5 milhões e inclui oito dias a bordo da “Estação espacial”, vivendo em conjunto com os astronautas.  A intenção serão missões também em Marte.

É curiosa a história do empresário Musk. A sua empresa “Space X” tem cerca de US$ 25 bilhões de capital. Musk nasceu na África do Sul (1971). Foi uma criança tímida, introspectiva. Refugiava-se nos livros, para evitar os colegas brigões. Com apenas 12 anos, ele criou um jogo de videogame, chamado “Blastar”.

Na vida, Musk já tem várias “primeiras vezes”. Em outra frente, ele se dedica a um dos seus assuntos preferidos: a inteligência artificial. Em 2016, criou a “Neurolink”, startup que pesquisa possibilidades de integração direta entre o cérebro de pessoas e computadores. A sua empresa “Tesla” lançou o carro elétrico (roadster).

Ele acha pouco e o seu desejo é atrelá-lo a um foguete para o carro voar.

Diante de fatos tão inacreditáveis, só resta cantar com Armstrong: “sim, eu penso comigo, que mundo maravilhoso! ”

 

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