Postado às 16h05 | 12 Abr 2024
Um em cada três de todos os novos empregos previstos para serem criados em Viagens e Turismo
Ney Lopes
Há uma boa notícia no ar: em 2024, a indústria da aviação antecipa um aumento de 9,8% de passageiros, que deverão subir para 9,4 mil milhões, a nível mundial.
O fenômeno é generalizado na Europa, e um pouco pelo mundo.
O consumo de turismo e viagens dispara para níveis nunca antes vistos.
Após os recordes de 2023, e com todas as turbulências este ano, as previsões apontam para um crescimento de 9,8% nos passageiros da aviação a nível internacional, que deverão chegar a 4,7 mil milhões (ultrapassando os 4,5 mil milhões de 2019, antes da pandemia).
Só em fevereiro, o aumento nos passageiros nos aviões foi de 21,5%.
Primeira constatação: longe se vão os tempos em que, sempre que ‘cheirava’ a crise, a procura por turismo recuava de forma automática por se considerar algo acessório e passível de descartar.
O consumo de viagens passou a ser visto como “essencial”.
Sobretudo para as gerações mais jovens, as viagens tornaram-se mesmo no principal objetivo do ano.
Houve uma transformação causada pela Covid que motivou os dois anos presos em casa levaram as pessoas a querer aproveitar o tempo para viver, ter experiências, fazer a viagem dos seus sonhos.
Este grande aumento de procura é acompanhado, a passos largos, do lado da oferta.
Se as companhias de aviação aumentaram no ano passado a sua capacidade de lugares em 33%, em média, a nível global, este ano esperam reforçá-los em pelo menos 9%.
A pandemia custou à aviação uns quatro anos de crescimento.
O fato é que um terço dos passageiros, a nível mundial, viaja no momento mais do que antes da pandemia, e 44% planejam aumentar as suas viagens no prazo de 12 meses, em comparação com o ano anterior
Os operadores europeus atestam uma subida de vendas para destinos de luxo, como Maldivas, Maurício ou Dubai, num crescimento que se estende a cruzeiros e viagens intercontinentais com vista a fazer safaris, além de destinos no Oriente.
Este ano também é de esperar o regresso dos mercados da Ásia, em particular com a volta de turistas da China.
O turismo crescendo, aumenta o intercâmbio entre os povos, o que tem largas repercussões positivas, sobretudo na economia global.