Postado às 07h03 | 08 Mai 2024
Constantinopla recuperou seu status de maior cidade da Europa e nos dias atuais é uma das principais, ao lado de Istambul,
Ney Lopes
Os índices de aprovação ou desaprovação popular do governo do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente econômico interno e externo, decisões e ou declarações inoportunas, ou erros e acertos na condução da administração.
Neste cenário, o governo precisa entender que todo poder tem limite. E um dos principias limites é absorver e aceitar as críticas.
O governo não pode julgar-se acima de críticas. O direito de inquirir, duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.
O temor é que sempre que ocorrem baixas de popularidade, Lula volta a falar na atualização da lei de regulação dos meios eletrônicos de comunicação, cuja legislação no país data da década de 1960.
A questão será a forma dessa regulação, aliás já feita, em parte, na legislação inglesa, alemã e americana.
Que se faça a regulação, mas que imponha limites ao exercício do poder.
Brasil supera crise da democracia
Desde 2014, o Brasil sofre um processo muito grave de polarização política. E isso se acentua pela presença das mídias sociais, que exacerbam a polarização política e cria uma animosidade. Elas levam essa polarização para um processo de animosidade, de ódio. É possível ter um processo de polarização que não se baseia em ódios pessoais. Mas no Brasil de hoje, como também nos Estados Unidos, você tem essa mistura tóxica de ódio pessoal e polarização política.
Entre 1985 e 2012 ou 2014, realmente, tinha muitos aspectos altamente positivos na política nacional. Todavia, atualmente a degradação da democracia brasileira é real. Os problemas antecederam a eleição de Bolsonaro, como exemplo a corrupção do governo PT, os problemas econômicos, o aumento da violência e a perda de credibilidade do centro e da direita.
Apesar de todas as crises políticas, o país continua uma economia em ascensão e um dos países mais influentes entre as nações emergentes. O Brasil é um dos maiores exportadores de produtos agropecuários do mundo. Foi um dos primeiros a endossar a ONU na regulação da mudança climática.
O país é um membro ativo de organizações multilaterais, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI), do qual passou de devedor a credor em 2009, o Banco Mundial, grupos como o G20 (principal grupo de articulação de países ricos e emergentes) e Brics (junto com China, Rússia, Índia e África do Sul), além de iniciativas de integração latino-americanas.
Um fato dos mais importantes para a história universal ocorreu neste mês de abril de 1453 e merece ser relembrado A queda de Constantinopla que assinala o fim do Império Bizantino, ou seja, do antigo Império Romano do Oriente e foi tradicionalmente considerada como a data que marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Aos 21 anos, o sultão turco Mehmed II, que ficou conhecido pela alcunha de “O Conquistador”. Mehmed II conquistou Constantinopla (atual Istambul) e exterminou o o Império Bizantino (ou Romano) de mais de 1.000 anos.
Ele incentivou as artes e ciências e muitas reformas políticas e sociais. Reconstruiu Constantinopla em uma próspera capital imperial com extensos programas de reconstrução e reassentamento.
Construção de mesquitas, bazares e instituições muçulmanas e o retorno daqueles que fugiram durante o cerco. Muitos muçulmanos, judeus e cristãos também foram reassentados e continuaram a viver na cidade.
Constantinopla recuperou seu status de maior cidade da Europa e nos dias atuais é uma das principais, ao lado de Istambul,
A Idade Moderna encontra-se entre a Idade Média e a Idade Contemporânea. Iniciou-se com a tomada de Constantinopla, em abrl de 1453, e terminou com o marco da Revolução Francesa, em 1789.