Análise: "Temor de Trump leva busca preventiva da justiça"
Postado às 19h23 | 21 Jun 2024
Ney Lopes
A imprensa americana e analistas têm se preocupado com as consequências de um possível governo Trump, caso eleito.
Várias informações foram coletadas a seguir, mostrando o que os oponentes de Donald J. Trump já temem, em razão de suas promessas de campanhas, que geram medo e sobressaltos às populações atingidas.
Por isso, esse segmento da população elabora preventivamente possíveis ações judiciais, caso ele seja eleito em novembro e realize, por exemplo, deportações em massa, como prometeu.
Um grupo empresarial contratou um novo auditor para resistir a qualquer tentativa de uma segunda administração Trump, caso desencadeada a Receita Federal contra eles.
Os governos estaduais geridos pelos democratas armazenam medicamentos para o aborto.
O governador democrata do estado de Washington, Jay Inslee, disse ter garantido um fornecimento suficientemente grande de comprimidos para preservar o acesso das mulheres no seu estado através de uma segunda administração Trump.
O suprimento está trancado em um armazém estadual.
Se Trump regressar ao poder, o seu propósito será implantar medidas com conotações autoritárias.
Esses planos incluem usar o Departamento de Justiça para se vingar de seus adversários, enviar tropas federais para cidades democráticas, realizar deportações em massa, construir enormes campos para manter imigrantes detidos, facilitar a demissão de funcionários públicos e substituí-los por legalistas e expandir e centralizar poder Executivo.
A comunidade civil organizada mapeou 63 cenários em que uma nova administração Trump poderia representar uma ameaça aos direitos individuais e ao Estado de direito.
Catalogou as ameaças por gravidade, momento e outros fatores.
Essas áreas são os planos de Trump para uma repressão sem precedentes aos imigrantes não autorizados, o potencial para restringir ainda mais o acesso ao aborto, o despedimento de funcionários públicos por razões políticas e a possibilidade de utilizar tropas para reprimir protestos.
Um centro de planos de resistência liberal para uma segunda administração Trump - a Democracy Forward - desenvolveu uma matriz de ameaças de 15 páginas que cobre questões como aborto, cuidados de saúde, clima, direitos civis, proteções ambientais, imigração e “armamento do governo”.
Os governadores da aliança trabalharam em conjunto para planejar litígios, aprovar leis de proteção para proteger os prestadores de serviços de aborto e os pacientes de sanções noutros estados e garantir os stocks de emergência de pílulas abortivas no caso de estas ficarem indisponíveis ou severamente restringidas.
A mobilização da sociedade civil americana tem como objetivo planejar um cenário para uma vitória de Biden e para uma vitória de Trump.
Para Biden, aprovação der uma legislação significativa que fortaleça a liberdade de voto, e para Trump estamos mapeando como limitar os danos de uma era épica de abuso de poder.
Final de semana na história
É celebrado o Dia de São João em 24 de junho.
A festa é conhecida por suas comemorações vibrantes, repletas de danças, comidas típicas, fogueiras e muita alegria
No dia 24 de Junho era celebrado o solstício de verão no hemisfério norte e a renovação da natureza.
Essa data pagã foi assimilada pelos cristãos e passou a representar o Dia de São João (cuja data de nascimento não é citada na Bíblia). As festividades juninas no Brasil remontam às tradições europeias trazidas pelos colonizadores portugueses.
Com o passar do tempo, esses costumes foram mesclados com elementos da cultura indígena e africana, resultando em celebrações únicas e cheias de personalidade.
Uma das características marcantes do Dia de São João são as quadrilhas, que são danças folclóricas em grupo.
As pessoas se vestem com trajes típicos caipiras, com vestidos coloridos, chapéus de palha, camisas xadrez e suspensórios. As quadrilhas são coreografadas e seguem uma sequência de passos específicos ao som de músicas típicas, como o forró, o xote e o baião.
