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Análise: "Quando chegará a vacina contra o coronavírus?"

Postado às 06h22 | 27 Set 2020

Ney Lopes

O “Financial Times” publicou matéria, com detalhes inéditos sobre a esperada vacina contra a Covid-19.

A seguir, resumo dessas informações.

Quando as vacinas funcionarem, a produção será em velocidade nunca vista. No total, são mais de 300 vacinas candidatas.

Cerca de 40, já sendo testadas em humanos, e apenas “nove” no estágio final.

“Uma” dessas nove vacinas é do Reino Unido (Universidade de Oxford); “duas” da empresa farmacêutica Pfizer, em parceria com a BioNTech da Alemanha e a Moderna; “quatro” produzidas na China pela Sinovac Biotech, CanSino Biologics e Sinopharm. “Uma” russa produzida pelo Gamaleya Research Institute e “uma” da multinacional norte-americana Johnson & Johnson.

As vacinas partem do princípio, de colocar uma proteína no corpo humano, semelhante ao coronavírus, ativando o sistema imunológico para produzir anticorpos e células, que lutem contra o vírus. Todos os ensaios somente terminarão, quando um certo número de pessoas apresentar sintomas de cura. Embora seja esperado, que uma vacina impeça os indivíduos de serem infectados, esse resultado é raro e nunca foi alcançado para outros vírus.

O objetivo será a prevenção de infecções por Covid-19. É provável que a vacina confira imunidade temporária e exija duas doses, com imunidade de um ano.

Os efeitos colaterais também estão sendo observados.

Os primeiros testes da vacina “Moderna”, por exemplo, resultaram em 20% com efeitos dores de cabeça e febres. A “AstraZeneca” teve que parar os testes duas vezes, em razão dos participantes ficarem gravemente doentes.

As previsões dos cientistas sobre quando a primeira vacina pode apresentar resultados positivos, variam de outubro deste ano a meados de 2021, no máximo.

A “Pfizer / BioNTech” prevê o início da análise final, no final de outubro. A “Moderna,” em novembro, ou dezembro. “AstraZeneca” antes do final do ano.

Após os testes alcançarem os seus objetivos, transcorrerão seis meses para que a injeção possa ser disponibilizada para campanhas públicas de vacinação mais amplas.

Portanto, ainda, um longo caminho a percorrer.

 

 

 

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