Postado às 05h23 | 29 Nov 2022
Ney Lopes
O empresário Abdon Gosson, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte, alerta para a necessidade de relicitação do Aeroporto Aluízio Alves.
Considero, que antes o aeroporto precisa ser viabilizado, com a predefinição da sua sustentação econômica sólida e viável.
Em nenhuma parte do mundo global, um aeroporto de tamanha dimensão pode funcionar com estabilidade econômico-financeira sem essa providencia.
Como deputado federal alertei inúmeras vezes (e não fui ouvido). Reivindiquei inclusive, já fora do Congresso, durante a tramitação da 11.732/08.
Em 2005, na presidência do PARLATINO, convidei o embaixador da China para visitar o Estado.
Em debate no auditório da FIERN, ele afirmou, em razão da experiência chinesa, que uma área de livre comércio, ao lado do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, seria a saída para a criação de milhares de empregos, turismo, oportunidades e divisas para o país.
Silêncio geral!
Incrivelmente, houve até representantes da classe empresarial – a mais beneficiada - com manifestação contrária (???).
Situação patética e tragicômica, que perdura até hoje.
Já perdemos muito tempo.
Porém, quem sabe, se agora com a ligação da governadora Fátima Bezerra com o presidente Lula seja possível a criação de um polo exportador e turístico.
Deus nos deu uma posição geográfica invejável nas Américas.
Será que os homens irão anulá-la pela omissão e assim perdemos mais de 50 mil empregos para o nosso povo?
No conto de Andersen - “o rei estava nu” - e ninguém se atrevia a dizer como ele estava.
No caso do polo exportador e turístico do RN é necessário que surja quem enxergue um palmo na frente do nariz e se atreva a tornar esse aeroporto economicamente viável, com o aproveitamento da condição geográfica privilegiada do “Grande Natal”, próxima da Europa e da África.
Enquanto isto não for definido, restará repetir o verso do poeta de cordel:
“Eu tentei chorar, mas roubaram as minhas lágrimas; eu queria gritar, mas tentam calar a minha voz”.
Errata – Na última edição da coluna – “Quem deve falar pelo eleito na transição” – houve equívoco.
Em 2006, Álvaro Dias era colega do articulista, na Câmara Federal e exercia liderança peemedebista no Seridó.
Lua - China quer base na Lua em 2028, que deverá ser alimentada a energia nuclear.
É mais um passo na estratégia do país para a exploração espacial.
A base da China será colocada no polo Sul da Lua.
Eleitos - Em Canguaretama, Wilsinho do PTB (PTB) e Fátima do Murim, são os novos prefeito e vice-prefeita, respectivamente.
Em Pedro Velho, foram eleitas Edna Lemos do PSB (PSB) e Rejane Costa, prefeita e vice-prefeita.
Messi - O Inter Miami, time que o ex-jogador David Beckham é dono, estaria próximo de fechar a contratação de Lionel Messi.
Mercado - O presidente do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse uma verdade: o mercado não é de direita e nem de esquerda.
Exatamente por isso, é absolutamente necessária a ação reguladora do estado (reguladora, nunca intervencionista).
Inveja – Fernando Haddad vem sofrendo processo de sabotagem no próprio PT.
Tudo por inveja, segundo seus amigos. Já foi ministro da Educação e reúne duas características importantes para Lula: afinidade e confiança.
É citado para Fazenda, Itamaraty, Educação e o Planejamento.
Janja - O conterrâneo jornalista Gaudêncio Torquato escreveu artigo na Folha em defesa da presença de Janja, ao lado o presidente Lula.
Justificou:
“Contar com uma "ombudswoman" ao seu lado dará ao presidente eleito a oportunidade para ajustar o pensamento às demandas da sociedade organizada em um momento em que as mulheres passam a reivindicar presença mais forte na esfera da política”.
População mundial – Quando a humanidade atingiu o marco de 1 bilhão de pessoas, seriam necessários 103 mil Maracanãs para acomodar tanta gente.
Hoje já alcança 8 bilhões.
A tendência é de que a população siga crescendo e atinja os 10 bilhões em 2058.
Cidadania portuguesa - Os anos de 2020 e de 2021 foram aqueles em que, desde 2010, mais cidadãos do Brasil adquiriram nacionalidade, ultrapassando os 100 mil.