Postado às 16h28 | 23 Out 2024
Caso esteja inelegível, Bolsonaro quer Flávio Bolsonaro como candidato a Presidente em 2026
Ney Lopes
Nesta reta final da campanha, um dado merece atenção: Bolsonaro elegeu aliados como principais adversários.
O ex-presidente quer remover eventuais candidaturas competitivas de correligionários em 2026, que crescem no espaço vazio criado pela sua inelegibilidade.
A principal vítima seria o governador Tarcísio de Freitas, de SP, a maior liderança de oposição hoje no país.
O que “espanta” pretendentes à Presidência do bloco bolsonarista é que a intenção será colocar como candidato ao Planalto o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos filhos do ex-presidente.
Não recua
Bolsonaro não recua da disputa da Presidência nas eleições de 2026, apesar de inelegível.
O PL articula a aprovação de uma anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e para o ex-presidente.
Projeto de anistia vem sendo utilizado como moeda de troca pela bancada do PL, que tem 95 deputados, a maior da Câmara, nas negociações da sucessão de Arthur Lira (PP-AL).
Em Goiânia, Bolsonaro enfrenta o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que não esconde o desejo de se candidatar à Presidência em 2026.
O candidato Sandro Mabel, de Caiado, passou à frente nas pesquisas com 46% das intenções de voto.
Situação semelhante em Curitiba, com uma disputa acirrada entre o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato do governador Ratinho Junior (PSD) com 49% e Cristina Graeml com 44,9%), que foi apoiada por Bolsonaro no primeiro turno.
Disputa emblemática
A disputa de SP é emblemática.
Quando o prefeito Ricardo Nunes precisou que Bolsonaro evitasse a debandada de aliados e, sobretudo, de eleitores seus para os braços de Pablo Marçal, ele fraquejou.
O governador Tarcísio de Freitas foi o grande vitorioso no primeiro turno, pelo apoio desassombrado que deu a Ricardo Nunes Agora, que as pesquisas mostram favoritismo do prefeito, o almoço recente numa churrascaria foi de alegria e sorrisos compartilhados.
Nessa visão, uma derrota do grupo de Bolsonaro para Lula em 2026, seria o melhor cenário para quem só pensa em reverter a proibição e voltar a ser candidato a presidente.
Abriria espaço para 2030.
Por outro lado, o, o bolsonarismo sabe, que dificilmente o STF deixará de referendar a inelegibilidade do ex-presidente, já decretada pela justiça eleitoral.
Mesmo assim, valeria a pena propagar que sofre perseguição implacável da justiça.
Ver para crer!
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1147 – Conquista de Lisboa (Portugal) pelos mouros.
1241 – É eleito o Papa Celestino IV, que falece apenas 17 dias depois.
1848 – Manaus (Amazonas) é elevada à categoria de cidade.
1929 – Herbert Hoover assume a presidência dos Estados Unidos; fundação do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque; quebra da bolsa de Nova Iorque (EUA), iniciando a chamada “Grande Depressão”.
1930 – O presidente Washington Luís é deposto, ponto culminante da Revolução de 1930, que conduziu Getúlio Vargas ao poder.
1945 – Criação da ONU (Organização das Nações Unidas), com a participação do Brasil de outros 26 signatários.
1962 – O foguete soviético Sputnik 22 é lançado com destino a Marte
1970 – Salvador Allende, eleito no mês anterior, é confirmado como presidente pelo Congresso do Chile, tornando-se o primeiro chefe-de-Estado marxista democraticamente eleito do mundo.
1991 – O presidente Fernando Collor de Mello faz a primeira grande privatização de uma estatal, a siderúrgica Usiminas, localizada em Ipatinga (MG).
2003 – Encerramento dos voos comerciais com o jato francês Concorde.
2008 – A “Sexta-feira Negra” marca o início da Crise do Crédito, a maior crise econômica mundial desde a Grande Depressão de 1929.