Postado às 06h08 | 17 Jul 2020
Ney Lopes
Será inevitável a superação da pandemia. Assim aconteceu com tantas outras pestes ocorridas no passado. Daí surge a pergunta: no RN, o que fazer depois da catástrofe? A questão foca as atividades econômicas para recuperação. A corrente predominante é aquela que defende a tese, de que o “mundo futuro” será “ um mundo inovador”.
Tal fenômeno fará com que o empreendedorismo se volte para oferecer à sociedade propostas de negócios adequadas ao interesse do consumidor. Teoria, teses ou hipóteses, terão que ser descartados. O caminho é buscar a inovação com os “pés no chão”, isto é, usando os mecanismos (sobretudo avanços tecnológicos. Análises já apontam que um primeiro passo seria a realização de pesquisas idôneas para conhecer o que será viável economicamente no mercado pós Covid 19..
O Ceará, como sempre na vanguarda de inovações, começa a executar projeto inovador, através do “Centro de Inovação e Inteligência Artificial”, que entrará brevemente em funcionamento. O objetivo será a união da economia à atividade acadêmica, sobretudo em pesquisas, visando aglutinar ideias e práticas de gestão, com foco no empreendedorismo digital. Nesse caldeirão de mudanças, uma das áreas mais receptíveis às inovações é a educação, de onde partem as ações que influirão na economia.
Dados revelam, que até o ano de 2024, 40% das aulas poderão ser ministradas por sistemas de “Inteligência artificial” (IA), que permitem a simulação de uma inteligência similar à humana, a qual além de acumular conhecimentos chega a tomar decisões, de forma autônoma.
Algo inacreditável! Para conviver com esse “novo mundo” é necessário criar condições de projetos semelhantes ao que o Ceará já desenvolve. Diógenes, o grego, andava nas ruas com lanternas nas mãos, em busca de um homem honesto.
No RN de hoje é necessário usar a lanterna para procurar alguém que tenha responsabilidade com o futuro do estado e possa retirá-lo do imobilismo atual e colocá-lo no rumo das inovações, única alternativa possível de vencermos as perdas causadas pelo coronavírus.