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Análise: "O que poderá acontecer nas eleições americanas"

Postado às 05h11 | 04 Out 2020

Ney Lopes

O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, expôs panorama sombrio, acerca do estado de saúde de Trump.

Ele advertiu, que as 48 horas seguintes “são críticas” e admitiu que Trump precisou de oxigênio, na sexta-feira, ainda na Casa Branca. Sabe-se que o estado de saúde do Presidente norte-americano é um segredo de Estado. A informação oficial corresponde àquilo que acham necessário divulgar.

A verdade é que um doente “normal”, internado apenas por ter febre, não faria sentido tomar “cocktail” experimental de remédios, cuja eficácia e segurança não estão comprovadas. O presidente negou a gravidade do vírus, até o último momento e zombou das medidas de prevenção. Agora entrou para a lista dos sete milhões de infectados.

Um mês antes das eleições, os americanos desconhecem como será o resto da campanha eleitoral. Eles ainda não sabem se o vencedor será conhecido na mesma noite das eleições, ou terá que esperar dias, devido a possível enxurrada de votos pelo correio.

As pesquisas mostram vantagem média de Joe Biden de 8%. Muitos dizem que Hillary Clinton foi assim. Estava na frente, até o final da campanha e perdeu a eleição no Colégio Eleitoral, embora tivesse mais de três milhões de votos do que Trump.

O cenário agora é diferente.

Quando faltava um mês para às eleições, Hillary superava o republicano nas em 4,6 pontos, e essa distância diminuiu até 3,2 %, na véspera da eleição. Nos EEUU exige-se vitória em Estados considerados decisivos. Hillary perdeu em Ohio, Flórida, Michigan, Pensilvânia, Arizona e Wisconsin.

Nesses estados, Biden está à frente das pesquisas, ou, no mínimo, empatado.

Outra diferença é que na eleição anterior Trump era um “outsider”, uma aposta, uma aventura. Agora tem mais de três anos e meio de mandato marcado pelos escândalos, impeachment e posição irracional de negar os riscos à saúde pública na pandemia.

Embora eleição só se ganhe na urna, as previsões são de que a vitória de Joe Biden parece consolidada.

Mas, como Trump instalou uma “seita” de fanáticos na política americana, existem os anticristos.

 

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