Análise: "O “mundo novo” do trabalho em casa"
Postado às 17h13 | 14 Jul 2020
Ney Lopes
O “home office” veio para ficar. Embora o confinamento termine, a tendência é que a os empregados não voltem aos escritórios. Trabalharão em casa, ou no lugar onde estiverem Antes da pandemia, aqueles que faziam “home office” mal superava 4%. Atualmente, as grandes empresas de tecnologia, estão cada vez mais sinalizando não terem pressa para que suas equipes retornem ao ambiente de escritório. Sinalizam permitir que os funcionários continuem em casa, mesmo no período pós-pandemia.
Uma mudança de mentalidade! A Apple revê as condições de trabalho de seus empregados nos Estados Unidos. A empresa fecha unidades e orienta as suas equipes para a rotina de trabalho remoto no atendimento dos clientes à distância, com o programa "Retail at Home", que visa estruturar o atendimento fora das lojas da empresa.
Em 2003, pesquisadores da IBM publicaram artigo na Revista de Ciências Vocacionais, avaliando os efeitos do home office nos trabalhadores americanos. Eles descobriram que o trabalho remoto tem efeitos positivos e negativos no trabalhador. Os positivos estão associados à uma melhor produtividade e efetividade na realização das tarefas na maioria dos casos investigados.
Os negativos estavam relacionados à falta de convívio social e a diminuição das fronteiras entre vida profissional e vida pessoal, já que um imprevisto fora do horário de trabalho pode surgir e compelir o funcionário a resolvê-lo. Há um aspecto que está sendo observado por especialistas.
Para que o home office tenha o sucesso desejado impõe-se que as pessoas convivam fisicamente. O afastamento total pode levar a ficar em casa, o que é desaconselhável. Recomenda-se o o relacionamento social, sair nos fins de semana, ver os amigos e ter certas rotinas de esporte ou de caminhadas diárias. |A verdade é que um mundo novo surge a nossa frente.
Tudo isso trazido pela catástrofe da pandemia.
Deus queira, que se aplique o aforisma, de que há males que vêm para o bem!
