Postado às 05h47 | 06 Fev 2021
Ney Lopes
O programa de vacinação de Israel está mostrando que a única alternativa para vencer a Codiv19 é a vacinação.
Não existe essa história de imunização de rebanho, sem aplicação de rigorosas medidas sanitárias.
Os resultados israelenses demonstram sinais positivos na redução de infecções por covid-19 no total de hospitalizações pela doença na faixa etária acima dos 60 anos. A queda é notória em pessoas mais velhas e nos locais onde houve maior avanço da imunização.
O fato evidencia que a vacina está surtindo efeito, e não somente o atual lockdown imposto no país, que reduz o contato entre as pessoas e, por consequência, o número de contágios. Antes que a vacina tivesse tempo de fazer efeito, mais de 7.000 infecções foram registradas, pouco menos de 700 casos de doença moderada a crítica e 307 mortes.
Os dados do Ministério da Saúde sugerem que as infecções caíram consistentemente de 14 dias após o recebimento da primeira injeção em diante. Israel distribuiu 5 milhões de doses da vacina para uma população de cerca de 9 milhões de pessoas — e cerca de 1 milhão de pessoas receberam duas doses.
A pesquisa ainda não definiu se a vacina impede completamente as pessoas de transportar e transmitir o vírus.
Portanto, por enquanto, embora muitas pessoas permaneçam não vacinadas, aqueles que receberam a vacina ainda estão sendo instruídos a manter o distanciamento social e usar máscaras de proteção. Além da demonstração de eficiência do governo de Israel, os resultados alcançados demonstram que será possível erradicar a Covid19, desde que prevaleça o espírito pública na luta contra a doença.
Que o Brasil siga esse exemplo. Ainda há tempo de recuperar o terreno perdido.