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Análise: "O exemplo da Netflix"

Postado às 06h18 | 27 Mai 2022

Ney Lopes

Os mercados financeiros são cheios de surpresas.

As bolsas de valores proporcionam bilhões aos investidores, mas também retiram lucros rapidamente e muitas vezes levam à bancarrota pessoas e empresas emblemáticas no mundo econômico.

Isso faz com que o investidor nunca pense ser fácil construir castelo nas nuvens.

A sorte não pode ser abusada.

No momento ocorrem alguns exemplos, após a pandemia.

Um dele é a Netflx, que oferta lazer a milhões de famílias, ajudando a passar o tempo por um preço relativamente acessível.

No final do ano passado, as ações da plataforma de streaming chegaram a 700 dólares.

Há meses desabam.

Quem comprou sofre hoje prejuízo superior a  70%.

A Amazon, fundada por Jeff Bezos, é outro exemplo, tendo substituído as vendas físicas durante as fases mais críticas do coronavírus e deu suporte às videocâmaras, filmes e séries consumidas nos períodos de isolamento social.

Após o pico em novembro de 2021, as ações da empresa já desvalorizaram cerca de 40%.

No imprevisível mercado financeiro global há perdas de até 90%, se consideradas empresas de porte como Zoom, Coinbase e Peloton.

Exemplos de investidores como Warren Buffett e Benjamin Graham provam que a diversificação e o tempo são os dois melhores amigos no meracdo de capitais.

Para os pequenos investidores, que não têm milhões nem vivem em Wall Street, significam os seus únicos recursos e segurança mínima.

Ainda assim, muitos optam por “apostar” na bolsa, ao invés de investir.

As ações das empresas citadas eram tratadas como joias preciosas há apenas poucos meses.

Com a queda vertiginosa nos mercados levaram os acionistas à semifalência.

O único meio de não sofrer os impactos das quedas abruptas nos mercados de capitais é acompanhar a saúde financeira e a viabilidade real dos negócios.

Mesmo assim, os riscos não serão eliminados.

Apenas diminuem.

 

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