Postado às 05h32 | 27 Dez 2022
Ney Lopes
O prefeito Álvaro Dias de Natal assumiu o comando do partido “Republicanos” no RN.
Decisão absolutamente acertada.
Pela minha longa experiência, somente cresce politicamente no RN quem “for proprietário” de um partido.
Até hoje, a influência da tradição e do poder econômico isolam quem não siga essa regra.
Vejamos.
Senador ou governador - Sempre sonhei em ser candidato a governador, ou senador.
Nunca consegui.
O primeiro veto era do meu próprio partido.
Em 2004 cheguei perto.
O então PFL estava sem candidato a prefeito de Natal.
O senador José Agripino tentou composição com Vilma de Faria, indicando Felipe Maia para vice.
Vilma não aceitou.
Prefeito – Diante do isolamento iminente, o PFL convidou –me para ser candidato a prefeito, dois dias antes do término do registro eleitoral.
Aceitei com a condição de ser candidato ao Senado em 2006, caso perdesse a eleição.
Tudo combinado.
Veio a campanha de 2006 e a candidata ao senado foi Rosalba Ciarlini.
A contragosto da cúpula, após recusas dos deputados José Adécio e Getúlio Rego, fui indicado vice na chapa de Garibaldi Alves.
Perdemos a eleição.
Exemplos - Os relatos desses episódios verídicos são para fortalecer a decisão de Álvaro Dias, cujo futuro na política do RN é promissor.
Ele só conseguirá sucesso, se for dono de partido.
Vejam-se os exemplos passados de João Faustino, Vilma de Faria, Fernando Freire, Geraldo Melo, Carlos Eduardo, Flávio Rocha, Iberê Ferreira de Souza.
Todos eles só conseguiram disputar senado ou governo, quando se emanciparam dos seus partidos.
Pessoalmente, dei uma de “coerente”, ficando no PFL e “dancei”.
Sonho - Vivi intensamente a política e ainda hoje sinto saudades.
Por mais cicatrizes e decepções foi uma forma de servir e realizar aquilo que sonhei.
Não guardo mágoas.
Sinto-me vitorioso na vida pública.
Se errei, a culpa foi minha.
Como Sinatra “fiz do meu jeito”, sem arrependimentos, incorporando tudo, erros e acertos, com a certeza de viver.
Marca - O slogan do novo governo Lula seria “União e Reconstrução”. Ainda em consulta.
Palácio – Cristiano Ronaldo irá jogar no principal clube de futebol saudita, o Al-Nassr.
A sua residência será um Palácio, no valor de 14 milhões de euros.
O salário de 198 milhões de euros por ano.
Palestina – A propósito, o presidente turco, Erdogan, afirmou que Cristiano Ronaldo foi preterido na seleção de Portugal por supostamente apoiar a Palestina.
Melhor filme –O filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock (1960), foi eleito o melhor filme de todos os tempos.
Repescagem - PV, Rede e PSol ficaram para a repescagem do ministério de Lula.
Constituição - Infeliz a frase do futuro ministro da justiça Flávio Dino, de que “acampamentos bolsonaristas viraram “incubadoras de terroristas”.
Quem protesta pacificamente, está amparado pela Constituição.
Michelle - O que se conversa em Brasília é que diante do desinteresse do atual presidente assumir o papel de líder da oposição, após sair das urnas com o voto de metade do país, a provável candidata em 2006 será sua esposa Michelle Bolsonaro.
Talento potiguar - Gratificante para o RN o sucesso da jornalista potiguar Estella Dantas.
Ocupa interinamente o Ministério das Comunicações e integrará a equipe do governador de SP Tarcísio de Freitas.
As pessoas talentosas devem ser reconhecidas.
Ney Jr, em vida, admirava a competência profissional de Estella.
Sono - A revista científica “Nature Communications “acaba de publicar um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade College London.
A conclusão é que os adultos têm um sono reduzido e, consequentemente, de pior qualidade entre os 33 e os 53 anos.
Eólica - O RN tem potencial para geração de energia eólica equivalente a 10 Itaipu.
O estado lidera geração nas eólicas em terra, com quase 7 Gigas Watts, em 224 empreendimentos em pleno funcionamento, mais 63 em construção adiantadas e ainda mais 85 novos empreendimentos já contratados.
Vacinação - A campanha de vacinação contra a Covid-19 deverá ser anual a partir de 2023 e focar em idosos, pessoas com comorbidades, ribeirinhos, quilombolas e indígenas.
Não se sabe se deverão ser aplicadas uma ou duas doses por ano.
(Coluna publicada no jornal AGORA RN)