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Análise:"No Egito, Lula recebido por potiguar honorífico"

Postado às 06h15 | 14 Nov 2022

Ney Lopes

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva chega hoje, 14, na COP 27 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) levando consigo a proposta para que o Brasil seja a sede da COP30, que ocorrerá em 2025.

Tanto o presidente eleito, quanto os potiguares da comitiva da governadora Fátima Bezerra, são recebidos pelo embaixador Antonio de Aguiar Patriota, que tem raízes no Rio Grande do Norte e foi ex-chanceler do governo de Dilma Rousseff.

É filho do também diplomata potiguar, Antonio Patriota, já falecido, - que deixou o RN ainda jovem para construir a sua carreira no Rio de Janeiro.

O atual representante diplomático brasileiro no Egito recebeu em 2012 o título de cidadão norte-rio-grandense.

Nesta última semana da Conferencia, cresce a expectativas em torno da proposta para que três grandes nações de florestas tropicais – Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo –  formem uma aliança estratégica, apelidada de "Opep para florestas tropicais", segundo escreveu o jornal The Guardian.

Essa aliança faria propostas conjuntas sobre mercados e finanças de carbono, um ponto de discórdia de longa data nas negociações sobre clima e biodiversidade.

Com isso, seria possível um esforço para incentivar os países desenvolvidos a financiarem sua conservação, o que é fundamental para limitar o aquecimento global a 1,5 Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Esses três países abrigam 52% das florestas tropicais primárias remanescentes do mundo, que são cruciais para evitar a catástrofe climática, e as negociações de conservação podem ganhar um novo ânimo com a vitória de Lula, que promete ações governamentais para reduzir o desmatamento na Amazônia e proteger as florestas.

O presidente eleito é aguardado para saber quais medidas serão propostas pelo Brasil para resolver os problemas do Meio Ambiente.

Também está gerada a expectativa de quem será o ministro ou ministra da área.

Marina Silva (Rede) é vista como favorita para ocupar o cargo.

Com o término da COP 27 esta semana,  o mundo aguarda conclusões efetivas.

Até hoje, infelizmente, a maioria dos compromissos assumidos pelas grandes potencias foram totalmente descumpridos.

Eles se limitam a exigir que os países menos desenvolvidos executem, o que eles deixam de executar, em matéria de preservação ambiental.

Uma lástima!

 

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