Postado às 17h19 | 02 Jul 2020
Ney Lopes
O mundo do trabalho parece que terá mudanças profundas, após o coronavirus. Cerca de 73,8% das empresas pretendem instituir o home office como prática definitiva no Brasil.
Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria “Cushman & Wakefield”. A curiosidade é que, antes do isolamento social, 43% das empresas jamais haviam adotado tal prática.
O resultado é que as avaliações indicam que 26% dos entrevistados consideram a experiência do trabalho remoto como totalmente positiva e 60% confessa que há mais pontos positivos do que negativos. Segundo a revista EXAME tal mudança poderá ter repercussões, sobretudo no mercado imobiliário.
Cerca de um terço das empresas, já admitem transferir tarefas para o home office, reduzindo espaços físicos internos. O cenário que surge terá repercussões no mercado de aluguel de imóveis, reduzindo custos das empresas. Há previsão de que cerca de 74% das empresas brasileiras adotem o home office.
Pelas estimativas, cerca de 85% dos executivos no Brasil enxergam mais vantagens do que desvantagens no trabalho remoto. Cerca de 42,6% das empresas nunca tinham adotado qualquer prática de home office, antes do isolamento social.
Outra novidade da pandemia é que entre as empresas gigantes de tecnologia - Facebook, Apple, Google e outras – o trabalho remoto está sendo largamente aceito.
O coronavirus também afetou as ferramentas de trabalho, aumentando a procura por aplicativos de videoconferência, como o Zoom, que comemora seus 2 trilhões de minutos em chamadas de vídeo. Estudo realizado este ano pela Fundação Getúlio Vargas aponta que 30% das empresas brasileiras devem manter no futuro o home office em suas jornadas de trabalho.
Foi constatado que a produtividade dos colaboradores aumentou cerca de 30%.
Sem dúvida, uma nova realidade surge no mercado de trabalho global.