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Análise: "Máscara que melhor protege da Covid"

Postado às 06h07 | 23 Jan 2021

Ney Lopes

A pandemia tem imposto o uso de máscara como proteção do vírus.

Elas se tornaram um elemento fundamental no nosso dia a dia. Tendo comprovado a sua eficácia na redução do risco de contágio, há países que decidiram impor a sua utilização obrigatória nas vias públicas e espaços, sempre que a distância mínima de segurança não possa ser respeitada.

Devido ao avanço de novas variantes mais contagiosas do coronavírus, a Europa passou a exigir o uso de máscaras de proteção hospitalar. A Áustria, por exemplo, decidiu impor o tipo de máscara N95, assim classificada no Brasil. 

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel anunciou novas restrições, que incluem a obrigação de usar máscaras hospitalares nos transportes públicos e em lojas.

O crescimento dos infectados leva a discussões sobre os tipos de máscaras mais adequados, prevalecendo que a mais recomendada é aquela de uso hospitalar (N95). Quando utilizadas corretamente, essas máscaras filtram pelo menos 94% das partículas, mas também são mais caras.

Na Alemanha, Áustria ou França foi proibido o uso de máscaras artesanais ou de tecido, como uma medida para melhorar a segurança dos cidadãos, por serem mais frágeis, não oferecendo a proteção necessária. Profissionais da saúde alertam para o fato de na maioria dos casos, as máscaras hospitalares podem ser ineficazes se não forem ajustadas profissionalmente: as pessoas acabam por respirar pelo espaço entre a máscara e o rosto, em vez do filtro.

Os virologistas também afirmam que a barba pode impedir que as máscaras se ajustem adequadamente ao rosto. O surgimento de novas cepas do vírus aumenta as cautelas, não apenas dos tipos de máscaras, mas sobretudo da necessidade do isolamento social.

Tais fatos aumentam a ansiedade global, na busca de erradicação dos males epidêmicos.

A vacina é o único caminho. Ainda bem que, no Brasil, nos últimos dias surge uma luz no final do túnel. Só resta esperar que a saúde coletiva seja a prioridade dos governantes e as querelas políticas não prevaleçam.

Assim seja!

 

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