Postado às 07h51 | 03 Out 2024
Ney Lopes
O presidente Lula mais uma vez mostrou-se “parcial” e fora da realidade, ao analisar a posição de Israel, no atual conflito com os grupos terroristas Hamas e Hezbollah, ambos sediados no Líbano.
Disparou a intempestiva declaração em entrevista, de que “Israel só sabe matar”.
O comportamento do presidente fere a tradição de isenção da diplomacia brasileira.
Memória
Será que o presidente esqueceu o ataque “surpresa” de 7 de outubro de 2023, ao sul de Israel, quando o braço militar do Hamas –organização política e militar palestina de orientação sunita islâmica ligada ao Líbano – e pelo menos quatro grupos palestinos armados, cometeram numerosos crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Os combatentes, no sul de Israel, atiraram em abrigos, dispararam granadas lançadas por foguetes contra casas, incendiaram casas, queimando e sufocando pessoas, e forçando a saída de outras, que foram baleadas ou capturadas.
Eles fizeram dezenas de reféns e sumariamente mataram outros.
Há provas materiais de que hospitais são utilizados na “infraestrutura terrorista” do Hamas, além da formação de labirinto de túneis construídos secretamente.
Um deles localizou-se em bunker subterrâneo, em uma populosa zona residencial no sul da capital libanesa.
Os túneis são escavados com o propósito único de invadir o território israelense e “bloquear” as ações de defesa das tropas de Netanyahu.
Direito de defesa
Pelo que se vê, Israel não tem escolha ao lutar a mais de 70 anos por sua existência, diante de um inimigo sem limites, que quer sua aniquilação e propositadamente põe sua própria população civil em risco.
Qual país faria diferente, estando com a faca no pescoço?
Como se justifica, um chefe de estado de país pacífico como Brasil, afirmar que “Israel só sabe matar”?
Pode considerar-se a causa palestina justa ao pretender espaço, onde o seu povo sobreviva. Nada a opor.
Porém, igualmente, por justiça, também não se pode negar a Israel, que os excessos cometidos pelos seus inimigos, assegurem-lhe o amplo direito de defesa.
O artigo 51 do estatuto da ONU, assegura esse direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva.
Esse artigo permite uso da violência em resposta a uma agressão.
Diálogo
O grande vácuo é não ter sido possível um diálogo conciliatório.
O Irã já abrigou a segunda maior comunidade judaica fora de Israel.
Eram aliados próximos, até a Revolução Islâmica de 1979. Tel Aviv e Teerã hoje são inimigos.
Há episódios, que mostram não serem inconciliáveis
Em Roma, no enterro de João Paulo II, encontraram-se líderes desses países, sendo demonstrado que o ódio não era tão exacerbado.
Por essas razões, “pegou mal” a inconveniência de Lula, em mais uma vez, agredir Israel, quando deveria colocar o Brasil como uma “ponte”, que facilitasse a Paz na região.
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Desde o atentado contra Trump, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, passou a doar mensalmente cerca de 45 milhões de dólares para a campanha do republicano.
Submarino nuclear mais avançado da China afundou em estaleiro, dizem EUA. O primeiro navio da nova classe Zhou estava sendo preparado para testes no mar.
O Museu World of Coca-Cola em Atlanta, Geórgia, é o local de um cofre multimilionário, que guarda a fórmula secreta da Coca-Cola. Pode ser visto de fora, mas é estritamente proibido entrar.
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1930 – Getúlio Vargas dá início aos preparativos para o golpe de estado, que derrubaria a República Velha, no contexto da Revolução de 1930.
1931 – Entra em vigor o horário de verão pela primeira vez no Brasil.
1953 – É criada a Petrobras
1998 – Pela primeira vez no país, um presidente é reeleito. Foi FHC
1950 – Getúlio Vargas é eleito presidente do Brasil pelo PTB, com 48% dos votos válidos.
Dia Mundial do Dentista