Postado às 05h24 | 27 Jul 2023
No estilo agressivo e radical são iguais. Apenas, um da direita e outro da esquerda.
Ney Lopes
O Brasil está enveredando pelo perigoso caminho de entrechoques permanentes entre as suas principais lideranças, o que gera instabilidade política e propaga palavrões, insultos, anuncio de medidas bombásticas para anestesiar a revolta da opinião pública. Vejamos.
Lula e Bolsonaro - Os “cabeças” desse “imbróglio”, por incrível que pareça, são o presidente Lula e o ex-presidente Bolsonaro. Um procura superar o outro com asnices, que condenam o Brasil a ouvir agressões e termos de baixo calão, ao invés de encaminhar propostas que nos tire do quadro caótico que vivemos.
Lula Mandela - Lula, que prometeu pacificar o país, usando até o cognome “Lula Mandela”, age como se quisesse manter a divisão do país.
Acusa, sem ressalvas, que Bolsonaro preparou o golpe após a sua derrota e alimenta a ideia de que o colocará na cadeia.
Até no exterior “lava roupa suja” (Portugal e na COP 27).
Estilo - Bolsonaro não deixa por menos.
Em SP, terça última, falou palavrão, chamou Lula de jumento e considera missão voltar à Presidência.
Ontem, mesmo suspendendo a agenda oficial devido às dores que tem enfrentado por uma artrose no fêmur direito, o presidente Lula encontrou tempo para responder a Bolsonaro, dizendo que o jumento é animal simpático e mais esperto que alguns.
Rebateu dizendo que a “ofensa seria comparar um jumento ao seu adversário, pois os jumentinhos não fazem mal a ninguém”.
O clima de hostilidade segue o ditado do “olho por olho, dente por dente”, ou seja, a reação é um insulto do tamanho da ofensa.
Que linguagem chula usada por dois dois homens públicos.
Bolsonaro desenterrou a Comissão da Verdade, que apurou crimes na ditadura e repetiu apoiar o golpe de 1964.
Propostas - O governo Lula, que se autodenomina progressista, facilita um incontestável retrocesso jurídico, na medida em que lança um “Pacote da Democracia”, com propostas de alteração da lei penal e, ao mesmo tempo, golpeia os princípios sagrados da presunção de inocência, das liberdades individuais, ao concorrer para criminalizar apoiadores de corrente oposicionista, sem provas materiais.
Culpa - É o caso das dezenas de presos em penitenciária pública de Brasília, sem mínima separação do “joio do trigo”, ou seja, a inexistência da demonstração cabal nas peças acusatórias da responsabilidade penal de cada réu nos ataques de 8 de janeiro.
Punição - O vandalismo não pode ser protegido e exige punições severas.
Entretanto, por estarmos numa democracia, todos eles têm direito ao devido processo legal.
A isto se chama “individualização” do presumido delito, de forma que se aplique, quando cabível, a liberdade provisória do réu para responder a ação penal. Isso não vem acontecendo.
Segurança jurídica - A causa desse cenário é a herança do estilo intempestivo de Bolsonaro, agora continuado pelo presidente Lula, que estimula o radicalismo e mantem-se no palanque eleitoral.
O país necessita de garantia da segurança jurídica e proporcionalidade das punições, fazendo justiça e evitando excessos arbitrários.
Sucesso – O escritor e amigo Haroldo Pinheiro Borges lançou o seu quinto livro: “No Tempo do Bom Destino”.
Hoje é um dos mais destacados memorialistas do estado. |
A sua escrita percorre os tempos passados da vida em São Paulo do Potengi e os desejos para os tempos futuros. Parabéns!
Governo do RN - Chispas de fogo surgem nas relações políticas do prefeito Álvaro Dias com o senador Rogério Marinho.
Álvaro acusa Rogério de cortar convênios para Natal. Por trás é a luta dos dois, visando a disputa do governo do estado em 2026.
Tradicional – Hoje a tradicional “feirinha de Santana” em Caicó, na praça da Catedral.
Evento já incorporado ao calendário turístico do estado.
Experiência - Justa a escolha do advogado José Bezerra Marinho para dirigir a Escola Legislativa da Assembleia do RN.
O escolhido tem a indispensável experiência política para o exercício do cargo.
Proibição - Um em cada quatro países do mundo proíbe o uso do celular em sala de aula.
Entre eles estão Finlândia, México, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos, Letônia, Escócia, França e em províncias do Canadá.
Países asiáticos e africanos são os que mais têm leis sobre o assunto, como Uzbequistão, Guiné e Burkina Faso.
Em Bangladesh, nem os professores podem usar o aparelho em sala.
Médicos - O Ministério da Saúde de Portugal quer contratar entre 200 a 300 médicos oriundos de diferentes países da América Latina para suprir necessidades graves do sistema de saúde.