Postado às 16h30 | 28 Out 2020
Ney Lopes
Cresce vertiginosamente a segunda onda de covid-19 na Europa e a situação foge do controle.
O continente nos últimos 14 dias, confirmou na França, por exemplo, 421.799 novos casos e 2.193 mortes pela enfermidade. Chega a ser pior índice das nações que lideram o ranking geral da pandemia, como Estados Unidos, Índia e Brasil.
Será que o Brasil pode a aprender algumas lições com essa segunda onda europeia para prevenir e reduzir os danos?
A BBC divulga matéria que dá sinais para estratégia brasileira neste sentido.
À primeira vista não é possível fazer comparações. Em cada estado do Brasil, a epidemia teve perfil próprio. As cidades de Manaus, Belém e São Luís lembram o que ocorreu na Europa. Todavia, outros lugares tiveram curvas longas e achatadas ao longo de um período de tempo.
A recomendação fundamental é o distanciamento físico, o uso de máscaras e a lavagem de mãos. Outra medida será um amplo programa de testagem, para detectar os casos, especialmente os assintomáticos, e isolá-los.
A experiência mundial no combate ao vírus demonstra a importância do rastreamento de contatos, ou seja, ir atrás e informar rapidamente os indivíduos que estiveram próximos a alguém infectado pelo coronavírus de que eles também precisam fazer o teste e, se for o caso, obedecer uma quarentena.
Temos bom tempo para fazer o que precisa ser feito e combater possível segunda onda, embora não se saiba ainda, ainda, se ela ocorrerá.
O que a população se espera é que o governo não estimule radicalismo e aja com bom senso.
Afinal, estão em risco vidas de milhões de brasileiros,