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Análise: "Lei do ex-vereador Ney Júnior garante acompanhantes em hospitais"

Postado às 05h52 | 24 Jul 2022

Ney Lopes

A mídia local denuncia casos em Natal de negativas nos hospitais, públicos e privados, em permitir a presença de acompanhantes, durante o atendimento, ou internação dos pacientes.

Salvo justificativa por escrito, a recusa é ilegal, diante da plena vigência da lei nº 7003/2020, de autoria do Vereador falecido Ney Lopes Júnior, que estabelece o direito do paciente (idoso ou não) a acompanhante, nos serviços públicos e privados de saúde no município de Natal.

Humano – Essa lei era uma das que mais gratificavam o meu filho Ney Lopes Jr, pela preocupação humana que ele tinha.

No total, ele deixou como legado 50 leis de sua autoria,  em vigor na cidade de  Natal.

Regras I- O acompanhante será pessoa de livre escolha do paciente.

As unidades também devem proporcionar condições de saúde adequadas para a permanência do acompanhante, inclusive tempo integral.

Regras II - Ainda de acordo com a lei do vereador Ney Lopes Jr os hospitais  devem assegurar visita diária.

Casos de impossibilidade devem ser justificados em prontuário, com cópia para acompanhantes, que tiverem seu direito restringido.

A presença de acompanhante favorece o próprio hospital, uma vez que dispenderá menor número de funcionários para realizar acompanhamento do paciente, além de prestar melhor serviço de natureza médica e assistencial.

No âmbito da saúde suplementar, a Lei nº 9.656/1998 previu que, na hipótese em que o contrato de plano de saúde incluir internação hospitalar, a operadora é responsável pelas despesas de acompanhante.

Estado – Apenas em relação aos idosos, o mesmo direito é assegurado em outros municípios do país, por força do artigo 16, do estatuto dos idosos.

PP humilha lideranças estaduais

O RN é uma amostragem do autoritarismo dos partidos políticos, o que deforma a nossa democracia.

O artigo 2°, da lei 9.096/95, exige do partido político respeito à democracia, o pluripartidarismo e aos direitos fundamentais da pessoa humana.

Na prática, isso não existe. Os partidos são “propriedades privadas” de grupos e usados como meio de vida a base de recursos públicos (salário, moradia, viagens, alimentação...).

Eleição –No RN de hoje há exemplos.de verdadeiras aberrações.

Humilhação – O ministro Ciro Nogueira, presidente do PP, humilhou a família rosado, com inegável liderança histórica no estado.

O deputado Beto Rosado e a ex-prefeita Rosalba Ciarlini são adversários do atual prefeito de Mossoró Allyson Bezerra, do Solidariedade.

Existiam manifestações públicas legítimas, de que eles não tinham como apoiar o candidato Fabio Dantas ao governo do estado, com o prefeito Allyson no mesmo palanque.

Negócio – O prefeito mossoroense recuou e calou desde o início do processo eleitoral.

Por baixo do pano, negociou R$ 40 milhões (talvez do orçamento secreto) com os candidatos Rogério Marinho e Fabio Dantas.

Somente quando a minuta do contrato chegou para assinatura, ele declarou apoio aos dois.

Ou seja: apoio em troca de ajuda federal notória, o que foi confessado em entrevista de agradecimento do prefeito.

Goela abaixo – Para fechar o ciclo, faltava o PP liderado pelos rosados no RN aliar-se a Allysson, adversário notório.

O deputado Beto Rosado, presidente estadual ponderou a impossibilidade.

Mas, os “donos” da sigla em Brasília, ministro Ciro Nogueira e o ministro conterrâneo Fábio Faria, chamaram-no e impuseram “goela abaixo” o apoio à Rogério e Fábio.

Sem dúvida constrangimento, que poderá ter consequências.

Exceções – O partido União Brasil, presidido no RN pelo senador José Agripino, age de forma ética e democrática.

Discutiu internamente os apoios.

Liberou os militantes discordantes.

O PSDB do deputado Ezequiel Ferreira segue também o caminho da neutralidade.

Melhor assim!

Olho aberto

Surpresa – A convenção do PMB que lançou Clorisa Linhares ao governo do RN surpreendeu pela presença de correligionários.

A candidata anuncia propostas inéditas para o RN.

Barco -  - Ninguém se surpreenda, se Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) fizerem acordo ainda no primeiro turno.

Styvenson – Amigos do senador Styvenson Valentim afirmam que a sua declaração de que só será candidato se a mãe concordar, rendeu-lhe apoio na opinião pública.

Interpretou-se como respeito do filho pela mãe.

 

 

 

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