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Análise "Hoje, um ano da Covid-19"

Postado às 17h04 | 17 Nov 2020

Ney Lopes

Hoje, 17 de novembro, faz um ano do primeiro caso de Covid-19 no mundo. De acordo com investigação do jornal de Hong Kong "South China Morning Post", aconteceu na província chinesa de Hubei.

Segundo o jornal, uma pessoa de 55 anos foi o primeiro caso identificado, que aponta o aparecimento da doença em finais de dezembro, com vários casos de contaminação ligados a um mercado de marisco, situado nos subúrbios de Wuhan, a capital de Hubei, na China.

O jornal de Hong Kong cita dados do Governo chinês, que apontam para a existência "entre uma e cinco infeções por dia até 15 de dezembro". No dia 20 já haviam 60 infetados. Foi daí que foi se espalhou pelo mundo inteiro. Não se conhecem ainda os efeitos que o vírus deixa em quem contraiu a covid-19, nem tão pouco a duração da imunidade.

A crise sanitária deu origem uma crise econômica. Empresas fechando, governos com déficits inimagináveis, desemprego. Prenúncio do caos global. Com a ciência desconhecendo os meios de tratamento do vírus, sucederam-se práticas recomendadas, tais como: lavar as mãos e não tocá-las no rosto, na boca, nos olhos, no nariz, porque o vírus fazia-se transportar assim.

De repente, esgotaram os desinfetantes nas farmácias e nas lojas. O mercado não tinha álcool-gel, nem equipamento de proteção individual. As cidades iam sendo desinfetadas à medida do que víamos lá fora, na China, por exemplo, em que homens pulverizavam tudo o que era estático.

O isolamento recomendado foi de 14 dias contados, a partir do momento de suposição da infecção. Intensificaram-se práticas de tele trabalho, até hoje.

O mundo mudou.

E o mais grave: não se sabe até quando durará essa catástrofe!

 

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