Postado às 07h15 | 13 Mar 2023
Ney Lopes
Ontem, 12, aconteceu mais uma premiação do Oscar, o fato mais significativo na história do cinema.
A estatueta do Oscar, que mede 13 1/2 polegadas de altura e pesa 8 1/2 libras, é de metal banhado a ouro.
A estátua do Oscar é um dos troféus mais reconhecidos no mundo e existe desde 1929.
Oficialmente chamada de Academia Prêmio de Mérito, a estatueta é mais conhecida pelo apelido, Oscar.
Feita de estanho, cobre e antimônio, com uma espessa cobertura de ouro de 24 quilates.
No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial, os vencedores do Oscar foram presenteados com estátuas feitas de gesso em vez de ouro, em reconhecimento público ao esforço de guerra.
A pessoa mais azarada da história do Oscar é Kevin O'Connell, um engenheiro de regravação de som.
Apesar de 20 indicações desde seu trabalho em “Terms of Endearment,” de 1983, O'Connell ainda não ganhou uma única estátua.
Se um filme for considerado para uma indicação ao Oscar, ele deve atender a vários critérios.
Deve ter 40 minutos de duração; em filme de 35 mm ou 70 mm e deve ser exibido em Los Angeles por pelo menos sete dias.
Foi por isso que “Limelight”, de Charlie Chaplin, produzido em 1952, ganhou o Oscar em 1972, só depois de passar em Los Angeles.
A única sequência a ganhar um Oscar de Melhor Filme foi O Poderoso Chefão II em 1974.
Peter Jackson pode estar prestes a seguir o exemplo com sua espetacular sequência de O Senhor dos Anéis, As Duas Torres.
Além disso, o único vencedor do Oscar que ganhou, mas nunca foi oficialmente indicado, foi Hal Mohr de Melhor Fotografia por Sonho de uma noite de verão (1935).
Em um dos momentos mais emocionantes da história da premiação, Charles Chaplin retornou aos Estados Unidos, em 1972, após 20 anos após sua expulsão do País por causa de uma suposta simpatia pelo comunismo, para receber o prêmio especial pelo conjunto da obra.
Na era do cinema mudo, reinava a comédia pastelão e Chaplin era o grande mestre da mímica.
Tornou-se uma das personalidades mais reconhecidas dos Estados Unidos, percebendo então os maiores salários do mundo artístico
Pelas contas da Academia, já são 85 os intérpretes homenageados com o Oscar de Melhor Ator ao longo dos últimos 94 anos.
Os atores com mais nomeações ao Oscar de Melhor Ator são Laurence Olivier e Spencer Tracy, com nove cada, seguidos de perto por Jack Nicholson, Paul Newman e Peter O’Toole com oito.
Só dois atores recusaram até hoje o galardão: George C. Scott pelo filme «Patton» em 1971 e Marlon Brando por «O Padrinho» em 1973.
O primeiro recusou ir à cerimônia por considerar que a ideia dos prêmios promovia a rivalidade entre os colegas e o segundo enviou em seu lugar a índia Sacheen Littlefeather em protesto com a forma com os nativos americanos eram tratados pelos filmes de Hollywood.
Até hoje, Anthony Hopkins foi o mais idoso vencedor do Oscar de Melhor Ator, ganhando aos 83 anos por «O Pai» e Adrien Brody foi o mais jovem de todos, conquistando aos 29 anos a estatueta dourada pelo filme «O Pianista»
O Oscar é a prova da vitalidade do cinema.
Ajusta-se aos avanços tecnológicos, sendo um meio eficaz de lazer e informação.