Postado às 09h18 | 21 Ago 2021
Ney Lopes
A começar pelo presidente Jair Bolsonaro, todo político percebe, conhece as dificuldades, enfrenta obstáculos intransponíveis, mas não fazem nada. Trata-se da “armadura de ferro” que protege os “proprietários privados de partidos políticos no Brasil” e dificulta o candidato obter legenda, na qual possa disputar a eleição.
Da forma como está é impossível fazer política com seriedade no país.
A única alternativa seria a candidatura avulsa existente nas maiores democracias do mundo. O Brasil rejeita.
Os “donos” de partidos fazem exclusivamente o que querem, desde que “salvem o seu interesse pessoal”, com pequenas exceções. Depois, abrem um “champanhe e comemoram.
Sempre foi assim!!!!
Fazer o que? Nada!
Rejeição de Bolsonaro – A última pesquisa da XP/Ipespe mostra 61% de rejeição de Bolsonaro, dentro do próprio PP, cujo presidente senador Ciro Nogueira ele nomeou chefe da Casa Civil. A bancada do partido não é entusiasmada com o presidente, cuja rejeição reforçará a posição daqueles que não querem Bolsonaro filiado.
Maranhão e SP - Os maranhenses são afinados com o governador Flávio Dino (PSB). Em São Paulo, o deputado Fausto Pinato está mais próximo da terceira via e à candidatura de Geraldo Alckmin, ao governo do estado.
Perigo – Caso Bolsonaro não se afaste da disposição de pedir o impeachment dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, o chefe da Casa Civil Ciro Nogueira perderá toda força política para amortecer a crise.
Primeira vez- Seria a primeira vez em que um presidente da República pediria o impedimento de ministros do Supremo. Até hoje, nenhum pedido prosperou no Senado.
Estado de São Paulo – Recebi convite para escrever artigos no jornal “Estado de São Paulo”, independente de intermediação de agencias publicitarias.O editor Fausto Macedo do “Estadão” dirigiu-me mensagem: “Muito obrigado. Seus textos são muito ricos em argumentos para o debate sem radicalismos. Abraços do Fausto”.
Bahia- Os baianos do PP são ligados ao PT do governador Rui Costa e ao senador Jaques Wagner e não votarão em Bolsonaro.