Postado às 15h32 | 03 Set 2024
Ney Lopes
O Papa Francisco encontra-se na capital da Indonésia, Jacarta, dando início a uma viagem histórica à região da Ásia-Pacífico. Ele também viajará para Papua Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura como parte de sua visita, que deverá se concentrar na harmonia inter-religiosa.
A viagem de 12 dias marcará o maior período em que o pontífice passou longe do Vaticano, apesar do fato de que o homem de 87 anos vem lutando contra problemas de saúde e usando uma cadeira de rodas nos últimos meses
A Ásia-Pacífico é um dos poucos lugares no mundo onde a Igreja Católica está crescendo em termos de fiéis batizados e vocações religiosas A visita do Papa é uma oportunidade para a Indonésia mostrar suas credenciais como um país moderado de maioria muçulmana.
Ressalta a preocupação da Igreja Católica com uma região que é rica em recursos naturais e minerais e cada vez mais vulnerável a conflitos geopolíticos. A Indonésia é um ponto focal na corrida global pelo controle de commodities essenciais, como o níquel, o metal mais importante usado para baterias de veículos elétricos. Isso fez com que partes do país se tornassem campos de batalha por influência e exploração.
A Indonésia também é extremamente vulnerável aos impactos das mudanças climáticas, que estão agravando problemas como desmatamento, elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos. Espera-se que o Papa Francisco, um defensor vocal da administração ambiental, aborde tais questões urgentes. Essa será uma viagem emblemática, que mostrará as preocupações globais da Igreja Católica.
É grande o número de pessoas querendo sair da Venezuela. Todos são vítimas de um regime que agora está caçando abertamente seus críticos, mesmo que as principais democracias tenham rejeitado o resultado da última eleição. Todos sabem que o vencedor foi Edmundo González, um ex-diplomata e substituto da popular líder da oposição Maria Corina Machado, proibida de concorrer.
O regime tentou fazer sua vitória parecer legítima, pedindo à Suprema Corte para validá-la. A televisão estatal transmitiu oficiais mascarados abrindo urnas e examinando supostos recibos de votos. Em 22 de agosto, a pantomima concluiu com o tribunal endossando como "definitivo" o resultado oficial original, o que deu uma vitória confortável ao Sr. Maduro.
Mais de 2.400 pessoas foram presas nos 16 dias após a votação. Cerca de 24 foram mortas nas manifestações, principalmente por tiros. Em vez de expressar arrependimento, o regime rotulou seus oponentes e os jornalistas e mesários que está prendendo como "terroristas" e "fascistas". O procurador-geral está investigando indiscriminadamente pessoas por "usurpação", entre outras coisas. O cenário mostra a justiça venezuelana atuando como coautora dos crimes praticados por Nicolas Maduro. Situação vergonhosa para as tradições democráticas latino-americanas.
O governo perdeu poder em relação ao Orçamento da União. Agora, quer evitar nova derrota, perdendo o comando da Câmara dos Deputados. Terá que passar por cima do grupo mais fiel a Artur Lira.
O crescimento da economia brasileira surpreendeu novamente. Pode atingir o patamar de 3%. No início do ano, as estimativas eram de 1,6%.
Maduro extrapola e manda prender líder da oposição Edmundo González, que inegavelmente ganhou a eleição.
476 – Queda de Roma e início da Idade Média.
1781 – Fundação de Los Angeles, com o nome de El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de Los Angeles de Porciúncula.
1842 – Casamento de Pedro II do Brasil com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon.
1871 – É proclamada a República Francesa.
1882 – Thomas Edison acende pela primeira vez, a iluminação elétrica comercial.
1930 – A cidade da Paraíba passa a chamar-se João Pessoa (Brasil).
1998 – O Google é fundado por Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes da Universidade Stanford.