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Análise: "Experiência mundial recomenda abrir escolas"

Postado às 17h05 | 01 Set 2020

Ney Lopes

A Prefeitura de Natal determinou o retorno às aulas nas escolas públicas em 30 de setembro. Com relação às escolas privadas serão analisados protocolos das unidades de ensino, que atendam a indispensável prevenção e proteção.

A propósito, o Colégio CEI Romualdo já dispõe do selo e do certificado de bioproteção para se adequar às recomendações de biossegurança e retomada das atividades presenciais. A equipe sanitária que assessora a Prefeitura de Natal é do melhor nível e avaliará os casos concretos, com base na experiência mundial.

 Vejamos algumas conclusões e exemplos reais, que justificam a reabertura em escolas, com cautelas.

No Reino Unido, a sociedade de pediatria enviou carta ao governo pedindo que a reabertura seja a prioridade número um.

O Instituto britânico “Royal Society” concluiu que o tempo de aula perdido gera consequências graves para a saúde mental e desenvolvimento dos alunos, que terão menos habilidades e estarão menos preparados para o mercado de trabalho, podendo resultar em perda salarial no futuro.

O mesmo estudo analisa escolas no Estado mais populoso da Austrália, New South Wales. As escolas ficaram abertas e a infecção não se propagou.

Outro estudo na Áustria comprova que houve uma redução salarial ao longo de 40 anos nas gerações que viveram durante a Segunda Guerra Mundial. A UNICEF publicou análise, que menciona serem as escolas não apenas locais de aprendizagem, mas fator de proteção social, alimentação, saúde e apoio emocional, elementos que são uma garantia de vida para todas classes sociais.

Recente pesquisa da revista cientifica “The Lancet” sugere reabrir as escolas, com protocolos de controle.

Agencias de saúde pública da Suécia e Finlândia confirmam que o contágio de crianças nas escolas não foi significativo. Em Israel e Nova Zelândia ocorreram surtos em escolas Constatou-se que a origem fora um professor "super-disseminador”. Em escolas vizinhas nada aconteceu.

A questão não deve ser radicalizada.

Trata-se de problema seríssimo afastar o aluno da escola, que exige lucidez e o bom senso na solução.

 

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