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Análise Eleição americana: "Biden ganha ou perde?"

Postado às 06h09 | 14 Mai 2024

Ney Lopes

Repete-se na eleição americana em andamento, de parte de segmentos eleitorais específicos, a predominância de posições individualistas, personalistas, egocêntricas. Esses grupos do eleitorado não aceitam a cooperação a longo prazo com outros países, salvo se lhes trouxer benefícios financeiros em curto prazo. Acham que é dinheiro pedido.

Por outro lado, o primeiro ministro de Israel Bejamin Netanyahu impõe uma agenda, na qual inexiste a palavra “diálogo”. Ele não recua. Resultado: Biden, pressionado por áreas do partido democrata, suspendeu envio de armas à Israel caso insista na invasão de Haifa, que é a terceira maior cidade israelita.

Todos estes argumentos assumem que a fraqueza eleitoral de Biden está relacionada com a sua política para o Médio Oriente. Mas isso não se ajusta às evidências. A guerra Israel-Hamas não parece afastar os eleitores de Biden em números significativos, e a maioria das pessoas que criticam Biden da esquerda pelo seu apoio a Israel não parecem ser seus eleitores.

Outra frente para Biden é a Ucrania. Os Estados Unidos enviariam ajuda militar imediata à Ucrânia, numa medida que representa um respiro às forças do país invadido em um momento crítico da guerra contra Rússia. O ucaniainos não aceitam e reclamam mais ajuuda.

Internamente, a fronteira continua a ser o maior ponto fraco de Biden. Os conflitos se repetem nessa área. Ele precisa articular um plano de longo prazo para apresentar ao Congresso em seu segundo mandato.

Diante das posições radicais e estapafúrdias de Trump, que não tem compromissos com a administração futura na Casa Branca, mas sim cm sua defesa para livrar-se da cadeia, Biden fixa-se na proteção dos direitos das mulheres e garantia de cuidados médicos e medicamentos prescritos a preços acessíveis, dos quais dependem as vidas dos mais pobres.

Não se sabe qual será o rumo na captação de votos indecisos. Todas as principais pesquisas de opinião colocam o ex-presidente Trump em uma posição favorável ao retorno à Casa Branca. Porém, nada significativo. Biden está no páreo, E com chances.

Fertilizante russo sustenta agronegócio brasileiro

O Brasil nunca importou tanto da Rússia como agora.

Mais de 70% das importações provenientes da Rússia são fertilizantes: químicos, nitrogenados e potássio.

Justamente esses produtos dão suporte ao agronegócio negócio brasileiro, hoje o mais próspero do mundo.

No ranking, o Brasil passou do 12º para o 5º lugar, ficando atrás da Alemanha, Argentina, Estados Unidos e China.

Atualmente, um quinto da exportação mundial de fertilizantes químicos e minerais vem da Rússia, sendo o Brasil o segundo maior comprador destes insumos.

O Brasil está buscando parceiros comerciais alternativos para importar fertilizantes, porém a demanda ainda é grande.

Esperar o que?

Há coisas difíceis de entender nas últimas posições do senador Rodrigo Pacheco, presidente do senado. É mineirice demais, como se o povo fosse bobo.

Tramita no Senado, a PEC do Quinquênio, que cria adicional sobre o salário de carreiras jurídicas. Indagado sobre a tramitação, ele diz que será necessário aprovar antes projeto que acaba com os supersalários no serviço público.

Ocorre que a lei 14.520/23 já estabelece, que o maior salário permitido no país é de R$ R$ 41.650,92. Logo, esperar o que?

 

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