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Análise:"Crise governo; PSDB cai; o “drama” de Trump"

Postado às 18h39 | 15 Abr 2024

Ney Lopes

A semana começou com dores de cabeça para o  presidente Lula, que enfrenta grave crise de relacionamento da sua área política com o poder legislativo. 

O presidente da Câmara, Arhutr Lira,  chamou o ministro Alexandre Padilha de "desafeto pessoal" e "incompetente".

A raiva do presidente da Câmara é que Padilha permite o PT ter influência direta no Ministério da Saúde e tomar espaços que eram do PP.

O presidente saiu em defesa do ministro Alexandre Padilha e demonstrou proposito de mudar o “tom” com o presidente do Legislativo.

O estilo de Lira é a defesa total da Câmara dos Deputados, o que lhe garante apoio generalizado no plenário.

O maior prejuízo será a paralização da agenda economica, a qual tem no deputado Lira o seu maior defensor.

O petróleo pode chegar a US$ 100 o barril, se a crise no Oriente Médio se agravar.

O cenário eleva a pressão sobre Petrobras, por reajuste dos combustíveis.

O conflito também tende a ameaçar o dólar e as reduções da Selic no Brasil.

A grande causa dos desencontros internos, são as pressões do PT por hegemonia ampla, em todas decisões do governo. 

Verdadeiro “cock tail” partidário.

Neste tumulto, não é possível colocar na “gaveta”  o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), a desoneração dos municípios e a desoneração de 17 setores da economia.

São janelas a serem abertas para construção do Brasil futuro.

PSDB encolhe

Tem razão o jornalista Elói Gaspari: o PSDB definhou e não teve choro nem vela. Perdeu todos os oito vereadores que tinha em SP, a cidade onde nasceu e governou por 27 anos.

Não terá candidato em 2024, em 11 capitais, inclusive SP.

É lastimável a ausência do PSDB do processo eleitoral do país.

Em passado recente, sob a liderança de FHC, estabilizou o valor da moeda, modernizou a economia e consolidou o regime democrático brasileiro.

No RN,  figuras expressivas compuseram no passado seus quadros, tais como, João Faustino Ferreira Neto, Geraldo José de Melo e tantos outros.

Em 2024, elegeu a maior bancada estadual do país: deputados Ezequiel Ferreira, Kleber Rodrigues, Bernardo Amorim, José Dias, Dr. Reginaldo Jácome, Gustavo Carvalho, Tomba Farias, Nélter Queiroz e Galeno Torquato.

O PSDB-RN tem a meta de ampliar-se ao “litoral ao sertão” e consegue filiações pela força do presidente da AssembleIa Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, que adota política de aproximação ao governo.

O PSDB-RN conta com mais de 50 pré-candidatos a prefeitos, dezenas de nomes para vice-prefeitos, 10 deputados estaduais e supera 250 vereadores com mandatos.

É uma exceção no processo de encolhimento de quadros no país.

Começa o “drama” de Trump

Começou ontem, 15, pela primeira vez na história dos Estados Unidos, o julgamento de um antigo presidente dos EUA, Donald Trump, não encontrado similar nos livros de história.

Ele é acusado de 34 crimes de falsificar documentos para esconder escândalos.

São diversas investigações, tanto em nível estadual quanto federal, sobre assuntos relacionados à sua carreira empresarial e política

O juiz, Juan Merchan é um veterano da magistratura, conhecido como sensato e equilibrado.

O júri decidirá se Trump é culpado.

O que acontecerá se Trump for eleito na prisão? Legalmente continuará elegível.

A Constituição não diz nada em contrário. Criaria uma crise jurídica, que necessitaria ser resolvida pelos tribunais.  

O Presidente Biden, ao sair, poderia perdoar Trump com base no fato “do povo ter falado e ser preciso perdoar para que ele possa governar”.

Mas isso, não se aplicaria aos casos de Nova Iorque ou da Geórgia, porque o presidente não tem poder de perdão para acusações nos estados.

Um “nó” difícil de ser desatado”!

 

 

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