Postado às 05h52 | 26 Set 2023
Ney Lopes
A casa dia aumenta a disputa entre China e Estados Unidos.
Muitos fatos ocorrem desapercebidos, até da mídia.
Os chineses têm grandes ambições de domínio na África e ilhas do Pacífico.
Vejamos alguns exemplos.
Colaboração - Em 2017, policiais chineses foram a ilha de Fiji, até então pária internacional, alegando que desejavam colaborar em alguma investigação local.
Fiji é um pequeno país independente localizado no Pacífico Sul, formado por duas ilhas principais, além de outras 330 ilhas menores.
Já visitei a ilha em cruzeiro marítimo.
Poderes - Em vez disso, os policiais planejavam conduzir investigação de suspeitos de darem golpes na internet.
Passaram a fazer todo tipo de ação e a polícia de Fiji só ajudava nas prisões, e nada mais.
Os chineses conduziam todos os depoimentos, gravações e levantamentos de provas.
Era o início da intenção da China de projetar poderes policiais no exterior, sem respeitar às autoridades locais.
Novo entendimento – Logo depois chegaram outros policiais à ilha, e 77 suspeitos, jovens e mulheres, foram conduzidos algemados e encapuzados para o aeroporto, com destino a Pequim.
Nenhum preso passou por audiência de extradição, ou a Interpol.
Fiji enfrentou a China e afirmou a sua soberania, proibindo em seu território tais operações.
Tentativa – A China tentou — não conseguiu — forjar pacto de segurança com 10 ilhas do Pacífico.
O único local de sucesso foram as ilhas Salomão (centenas de ilhas situadas no Pacífico Sul), onde Pequim instalou assistência militar.
Diz-se, que o objetivo era uma base militar, que tornaria o arquipélago potência hegemônica na região.
ONU - O esforço chinês é para obter votos na ONU e explorar amplas águas territoriais.
Os Estados Unidos despertaram e estão em confronto com a China, celebrando seus próprios acordos de segurança no Pacífico.
Nova tentativa – Em 2022, a China defendeu nova proposta para integrar grupo de 10 ilhas do Pacífico em iniciativas políticas, econômicas e de segurança.
Era uma “cortina de fumaça” para assumir o “controle” de parte do Pacífico.
Em 26 de janeiro deste ano, encerrou-se a relação entre as ilhas e a China e foi dado sinal de inclinação pró-EUA.
Para a China, a decisão significou derrota humilhante.
O Pacífico é um novo espaço a conquistar e a acirrada disputa está entre chineses e americanos.
Post scriptum - A China tem, há séculos, uma tradição de expansão econômica internacional, iniciada por Zhang Qian, explorador morto em 113 a.C., considerado o criador da Rota da Seda.
Essa ambição de conquistas continua no século XXI.
A ideia da Nova Rota da Seda é melhorar conexões comerciais entre Ásia e Europa e Ásia e o leste da África, com a construção ou expansão de redes de ferrovia de alta velocidade, gasodutos, oleodutos, portos e centros logísticos.
Na África, somente em Djibuti (país na África Oriental, vizinho a Somália) os chineses investem € 1 bilhão por ano, o equivalente à metade do PIB do país africano
Maconha – O Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria posicionaram-se contrários à descriminalização da maconha no Brasil.
Motivo: aumenta o consumo e compromete saúde.
Sucesso- A loja “Dudu veículo” tem mostrado resultados além da expectativa, na venda de carros usados e seminovos.
Os filhos, que hoje dirigem a firma, seguem a linha de credibilidade do seu pai Dudu, já falecido, que foi pioneiro na locação de carros no estado, tendo implantado no passado a “Locadora Dudu”, na avenida Rio Branco, em Natal.
Atualmente, “Dudu Car Veículos” está instalada na BR 101, 910, Parnamirim.
Primos – Hoje o dia dos “primos” (filhos dos tios), que regra geral consolidam a paz familiar.
Incrível - Pesquisa da ABC News/Washington Post do último domingo, aponta o ex-presidente dos Estados Unidos, Trump com 51% das intenções de votos contra 42% de Biden.
Não é posição pró Biden, mas realmente incrível que isso aconteça.
Se a pesquisa for correta, os americanos podem abrir as prisões e liberar os detidos para disputarem cargos públicos.
José Mucio I- O “Centrão”, talvez de olho nas polpudas verbas quer transferir o projeto Calha Norte para o ministério que comanda, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Desde o início (1985) esse projeto é vinculado ao Ministério da Defesa.
“Calha norte” destina-se a manutenção da soberania nacional, a integridade territorial e a promoção do desenvolvimento ordenado, abrangendo 442 municípios.
José Mucio II –O Ministro da Defesa José Mucio não cria dificuldades para perder o projeto.
Ano a ano repetem-se denúncias nessa área, tida como “berço de emendas parlamentardes”.
É conhecida pelo “potencial de confusão”.
O Ministro dá prova de bom senso e equilíbrio político.
Lembra o ditado popular, que diz: “Bateu, doeu, pega que é seu! ”.