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Análise: "Caldeirão fervendo"

Postado às 17h07 | 23 Jun 2020

Ney Lopes

A economia global respirou aliviada hoje.

O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, que é inconveniente e fala demais, recuou em suas declarações, de que o pacto comercial entre EU e China estaria "acabado", o que causou “terremoto” “nos mercados, já abalados pela pandemia. A expectativa é de que os chineses continuem a cumprir os termos do acordo disse Trump, desmentindo o seu assessor. Segundo o influente economista Jeffrey Sachs o aprofundamento da guerra fria entre os EU e a China será uma preocupação maior para o mundo do que o coronavírus,. Entre os principais pontos do acordo, assinado no início do ano, está o compromisso de a China comprar mais US$ 200 bilhões em produtos norte-americanos.

Já os EU se comprometeram a amenizar algumas tarifas impostas às importações chinesas. s perspectivas dos analistas econômicos são que o acordo movimente a economia mundial e promova mais harmonia, reciprocidade e comércio justo entre as nações. O PIB norte-americano é de, aproximadamente, U$ 19,49 trilhões de dólares, para uma população de 332,6 milhões de pessoas. ascensão da China globalmente desperta reações por parte dos Estados Unidos.

O PIB chinês estimado, para 2020, é de U$ 26,36 trilhões de dólares para uma população de 1,394 bilhões de pessoas. A verdade é que o mundo caminha para um período de "grande ruptura, sem nenhuma liderança".

Por trás dessa guerra comercial há uma manobra política de Trump para ser reeleito.

Ele acusa a gigante chinesa de telecomunicações “Huawei” de “espionagem”. O que existe é que os Estados Unidos ficaram para trás em relação ao 5G, a nova tecnologia da Internet que pode atingir até 10 gigabits por segundo e não vai ser usada apenas no   celular.

O 5G vai conectar carros autônomos, câmeras de segurança, eletrodomésticos, casas inteligentes e muito mais. “Huawei” que domina essa inovação, vem ganhando grande   participação dos mercados globais, o que inquieta Trump. declaração do presidente americano diminuiu a tensão dos mercados.

 Mas, o “caldeirão” ainda ferve entre China e Estados Unidos.

Ninguém duvide!

 

 

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