Postado às 16h10 | 06 Set 2024
Ney Lopes
Não há como negar o grau de desconfiança que hoje cerca o STF. Pesquisa indica que 87,9% dos eleitores do PT confiam no Supremo.
Já, o percentual entre os eleitores de Jair Bolsonaro, atinge o elevado índice de 92,4% dos que não confiam na Corte.
O “Estado de São Paulo” considera que “os cidadãos têm olhado para o STF de uns anos para cá, através das lentes da política – mais especificamente da polarização política”.
Conclui como sendo “um quadro terrível para a saúde da democracia no País”.
Cenário semelhante de desconfiança existe nos Estados Unidos.
Os liberais têm exposto suas diferenças com a maioria conservadora da Corte Suprema e afirmado que ela está mudando a lei na América.
Os conservadores, que têm a vantagem no tribunal 6-3, limitam-se a manifestar escárnio pela esquerda.
Em qualquer situação, o risco é o enfraquecimento do estado de direito, a base para as comunidades de justiça, oportunidade e o respeito pelos direitos fundamentais.
O estado de direito se correlaciona com maior paz, mais educação e melhores resultados de saúde.
Onde o estado de direito é mais forte, a economia também o é.
Atualmente, a Dinamarca é o melhor exemplo de eficiência do Judiciário. Destaca-se pela sua forte adesão ao Estado de direito, independência judicial e baixa corrupção.
Além disso, o sistema judicial é altamente eficiente e transparente.
Diante dos questionamentos que envolvem o STF, a alternativa seria, o mais rápido possível, o Tribunal afastar-se da influência política, em sua composição, o que parece difícil.
Recorde-se, que Bolsonaro, ao indicar o ministro Nunes Marques declarou que teria “10% de mim dentro do Supremo”.
Lula, por sua vez, ao indicar, o ministro Flávio Dino disse que “sonhava com cabeça política” na Corte”.
Infelizmente, ambos pensam da mesma forma. Portanto, não há perigo de mudar.
Em matéria eleitoral, o domicilio não é o local onde alguém se estabelece definitivamente.
Para o TSE, o eleitor poderá ter vínculos afetivos, ou de outra natureza, que justifiquem a a escolha de uma cidade para residência.
Por isso, o local de votação de um eleitor não precisa ser, necessariamente, o mesmo de sua moradia.
É justamente por essa razão que o número de eleitores em determinados municípios pode superar o de moradores.
Pelo menos trinta cidades do Rio Grande do Norte possuíam mais eleitores que moradores em 2022. Severiano Melo, no Alto Oeste, tem a maior diferença proporcional entre o número de votantes e o de moradores.
Outro fator que pode influenciar é dos moradores que se mudam para outras cidades e demoram para transferir seus domicílios eleitorais ou nem chegam a fazê-lo.
Somente o “olho atento” da justiça eleitoral poderá reduzir essas fraudes.
A morte do prefeito Fernando Teixeira de Espírito Santo (RN) deixa um vazio entre os políticos responsáveis e de espírito público no estado.
Kamala Harris disparou na frente na eleição americana, até na arrecadação de fundos de campanha. Abre uma vantagem de US$ 110 milhões em dinheiro sobre Trump. Terça próxima, os dois debaterão pela primeira vez.
O mais recente rastreador de pesquisas nacionais do jornal The Guardian mostrou Harris com 47,5%, em comparação com 43,9% para Trump, o que é encorajador para ela, mas provavelmente não é uma almofada grande o suficiente para garantir uma vitória no colégio eleitoral.
A economia da China enfrenta seríssima crise de confiança e déficit crescente de informações. Os consumidores estão fartos. Empresas multinacionais tiram dinheiro da China e são reduzidas as previsões de crescimento econômico
1636 - Fundada a Universidade de Harvard, a mais antiga instituição de ensino americana e uma das mais famosas de todo o mundo. Harvard parece ter uma conexão inusitada com o número oito. Oito ex-alunos assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como oito se tornaram presidentes do país
1967 - Dia Mundial da Alfabetização. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
1998 - Dia nacional de luta por medicamento e Dia mundial da fisioterapia (1996).